A Casa de Ranquines, conhecida por seu trabalho com pessoas em situação de vulnerabilidade social, está acolhendo pessoas em situação de imigração, principalmente indígenas da Venezuela de etnia Warao. Financiado pelo Governo Federal, pelo Estado e pelo Município, o projeto, que iniciou há seis meses, tem como objetivo acolher pessoas em situação de imigração que tiveram que deixar o seu País.   Dados do Governo Federal demonstram que aproximadamente 260 mil imigrantes saíram da Venezuela e vieram viver no Brasil em busca de melhores condições de vida, por isso são necessárias políticas públicas que garantam acolhimento, abrigamento e interiorização. Atualmente a Casa de Ranquines acolhe por volta de cem imigrantes que recebem diariamente alimento, abrigo, itens de higiene pessoal e garantia de direitos como a regularização da situação de imigração e acesso aos serviços públicos. Além disso, a Casa também está capacitando profissionalmente os imigrantes através de cursos e palestras. Um representante do MPF, que foi enviado de Brasília à Alagoas para monitorar a situação no Estado, se disse encantado com o projeto desenvolvido pela Casa. “Aqui percebemos que todo o serviço é realizado de forma humana e com muito amor. Todos estão bem nutridos, possuem documentação e estão aptos a serem inseridos na sociedade”. Na Casa os imigrantes são acompanhados por uma equipe composta por antropólogo, assistente social, psicólogo e demais técnicos que desenvolvem estratégias de reinserção. “O modelo que estou vendo aqui poderá servir como modelo para o Brasil”. Finalizou o representante do MPF.