Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Considerado pelas forças de segurança o inimigo número 1 do Rio de Janeiro, o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, foi levado para o presídio de segurança máxima Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na zona oeste da capital, nesta segunda-feira (25).
Zinho se entregou na sede da Polícia Federal, na tarde deste domingo (24), véspera de Natal, após negociação de seus advogados.
O criminoso é acusado de chefiar a maior milícia do estado, que tem forte atuação na zona oeste do Rio de Janeiro. Contra ele havia 12 mandados de prisão em aberto.
Zinho assumiu a liderança do grupo criminoso após a morte do irmão Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, em 2021, durante uma operação da Polícia Civil.
Recentemente, a caça a Zinho foi intensificada por causa do maior ataque a ônibus já registrado na cidade do Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações, o crime foi uma represália à morte do sobrinho dele, conhecido como Faustão, durante uma operação em outubro deste ano.
Na semana passada, o nome de Zinho voltou ao noticiário quando uma investigação da Polícia Federal mostrou uma ligação entre o grupo dele e a deputada estadual Lucinha.
A parlamentar seria chamada de "madrinha" pelos milicianos em trocas de mensagem e teria atuado com a sua assessoria para atender aos interesses da milícia.
O governador do Rio, Cláudio Castro, comemorou a prisão de Zinho, dizendo que "essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade". O chefe do Executivo fluminense também disse que o êxito de operações como essa na desarticulação do crime organizado mostra que o estado está no caminho certo.
Nas redes sociais, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, também se manifestou sobre a prisão: "Parabéns à Polícia Federal. É trabalho, trabalho e trabalho!". Veja abaixo a postagem na íntegra.
*R7