Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
A corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai investigar o que faziam os agentes da corporação que estiveram no hospital depois que a menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, foi baleada no Rio de Janeiro, em abordagem da PRF. Neste sábado (16), Heloísa morreu depois de 9 dias internada.
Uma tia da garota prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) na Baixada Fluminense e afirmou que 28 agentes da corporação estiveram no hospital logo após o incidente — e que um deles a intimidou.
Ao blog, a PRF confirmou que há dois procedimentos na Corregedoria da corporação para investigar tanto a ocorrência que vitimou Heloísa quanto a ida de agentes ao hospital, em Duque de Caxias.
Segundo a assessoria de imprensa da corporação, a denúncia de que 28 policiais teriam ido ao hospital não chegou formalmente à Corregedoria. Porém, a possibilidade de eles terem ido à unidade não é descartada.
A Corregedoria, agora, busca identificar o que motivou a presença de cada policial no hospital e "vai apurar eventual intimidação de pessoas".
Diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira afirmou ao blog que "a comoção nacional é plenamente justificada" por conta da morte da menina Heloísa.
O diretor-geral afirmou que são 7 milhões de pessoas abordadas pela corporação todos os anos, com "dezenas de milhares de pessoas presas" e com "os maiores indicadores de apreensão de drogas no mundo".
"Estamos abertos para debater sobre o tema e apostamos na transparência dos nossos indicadores operacionais para comprovar a relevância do nosso trabalho diário para a promoção da cidadania", afirmou.
*G1