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Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (5) que a operação da Polícia Federal contra um grupo que supostamente forneceu 43 mil armas a facções brasileiras e movimentou R$ 1,2 bilhão visa combater a cadeia logística das duas principais organizações criminosas do Brasil.
"Essa ação com Paraguai fará com que as duas maiores facções brasileiras, que eram destinatárias principais desses armamentos ilegais, tenham o fechamento dessa via logística para a realização das suas operações", disse Dino durante coletiva de imprensa. "É algo que tem impacto no Brasil, muito forte, e impacto, claro, no Paraguai", acrescentou.
Ao todo, são 54 mandados de busca e apreensão, 17 deles no Brasil e 21 no Paraguai. Os outros 16 não foram cumpridos por serem em locais conflagrados, com efeito colateral incontrolável. Além disso, foram 19 prisões, 6 delas no Brasil e 13 no Paraguai. Há também uma ordem de bloqueio de R$ 66 milhões em bens, direitos e valores.
O ministro da Justiça ressaltou também que há 21 pedidos de difusões na Interpol e de cooperação jurídica internacional com Estados Unidos e Paraguai.
O superintendente regional da PF na Bahia, Flávio Albergaria Silva, explicou que a investigação começou em 2020 na cidade de Vitória da Conquista (BA). "Foram apreendidas à época 23 pistolas e 2 fuzis. Conseguiu, mediante perícia, identificar o número de série, e as armas eram raspadas. A partir daí, fizemos o rastreio junto ao fabricante de armas, que era na Croácia", disse.
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