Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
O número de desaparecidos após a passagem do ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul passou de 25 para 46. O dado foi atualizado pela Defesa Civil em levantamento divulgado no fim da manhã desta sexta-feira (8). O número de mortes se mantém em 41.
Três municípios concentram os casos de desaparecimento decorrentes das fortes chuvas, conforme o balanço. Em Muçum, são 30 pessoas desaparecidas. Lajeado e Arroio do Meio registram oito desaparecimentos cada.
O número de feridos, de resgatados e de cidades afetadas também foi atualizado no boletim. Mais de 10 mil pessoas estão fora de casa devido às inundações. A Defesa Civil calcula que a quantidade de pessoas afetadas ultrapassa 135 mil.
Na quinta-feira, o governo reconheceu o estado de calamidade pública dos municípios atingidos. A portaria foi assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros, e já está em vigor.
O governador do estado, Eduardo Leite, visitou Muçum, cidade com maior número de óbitos e que sofreu severamente os impactos da passagem do ciclone.
O prefeito de Muçum, Mateus Trojan (MDB), informou que será realizado um velório coletivo, em Vespasiano Correa, das vítimas dos temporais. A cerimônia ocorrerá a partir das 7h de sábado (9), no Ginásio Municipal da EMEB Esperança. O funeral será reservado aos familiares e amigos das vítimas.
Dez pessoas devem ser veladas no local, conforme a prefeitura. O município é um dos mais atingidos pela passagem do ciclone. De acordo com a Defesa Civil, 15 das 41 mortes foram registradas na cidade.
Helicóptero sobrevoa área atingida por ciclone extratropical, em Muçum (RS) — Foto: REUTERS/Diego Vara
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), viajará ao Rio Grande do Sul no domingo (10), para acompanhar a situação no estado após a passagem do ciclone extratropical.
Alckmin está no exercício da Presidência em razão da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Índia para participar da cúpula do G20.
Uma comitiva de ministros já esteve nesta semana no Rio Grande do Sul. O presidente Lula, no entanto, não visitou o estado, que sofre com as consequências de uma das maiores tragédias já registradas.
*G1