Sábado, 21 de setembro de 2024
Sábado, 21 de setembro de 2024
As ações de petroleiras registraram as maiores altas desta 2ª feira (9.out.2023) da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). O desempenho do setor ajudou a puxar o Ibovespa, que avançou 0,86%, a 115.156 pontos. Os papéis que mais valorizaram foram das companhias privadas Prio (PetroRio) e PetroRecôncavo, que tiveram altas superiores a 8%.
A movimentação se dá 2 dias depois de o grupo extremista Hamas atacar Israel, o que desencadeou o início de um conflito. A região concentra os maiores produtores de petróleo do mundo, como o Irã e a Arábia Saudita, e o mercado já contabiliza reflexos da guerra na oferta mundial de óleo.
A 3R Petroleum teve alta de 6,01%. Já as ações da Petrobras avançaram 4,3% (papéis preferenciais) e 4,1% (ordinárias).
As altas foram puxadas pela valorização do barril de petróleo brent, tipo usado como referência no mercado internacional. A cotação fechou a 2ª (9.out) com alta 4,22%, aos US$ 88,15 (R$ 452,80 no câmbio atual).
Pela manhã, o barril chegou a atingir US$ 89. A commodity vinha em queda na última semana, mas a tendência se reverteu depois do conflito no Oriente Médio.
Existem preocupações em relação ao uso do petróleo como uma forma de pressionar os participantes do conflito. O Irã é um dos maiores aliados da Palestina e há a preocupação de que haja sanções contra o país se ele se colocar a frente dos interesses palestinos.
CONFLITO
O número de mortes por conta do conflito armado entre Israel e o grupo extremista Hamas passou de 1.400, segundo dados divulgados nesta 2ª (9.out). Desses, mais de 800 são israelenses.
O Hamas, grupo radical islâmico de orientação sunita, realizou um ataque surpresa a Israel no sábado (7.out). A ação levou o país judeu a declarar guerra e começar uma série de ações de retaliação na Faixa de Gaza, território palestino que faz fronteira com Israel e é governado pelo grupo islâmico.
Os ataques do Hamas se concentraram ao sul e ao centro de Israel. Caso o Hezbollah faça novas investidas na fronteira com o Líbano, um novo foco de combate pode se estabelecer ao norte de Israel.
O tenente-coronel israelense, Richard Hecht, afirmou que o país “olha para o Norte” e que espera que o Hezbollah “não cometa o erro de se juntar [ao Hamas]”.
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