Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
O Banco Central definiu o nome da primeira moeda digital oficial do país: Drex.
O nome do primo do Pix, como é chamado dentro da instituição, é uma abreviação da expressão digital real x.
A expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público.
Segundo o BC, a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, e o acesso a ela será feito por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
O Drex não vai ter remuneração automática – semelhante ao que acontece com o dinheiro guardado em casa, por exemplo.
O BC espera que a nova moeda ajude a baratear custos de operações bancária e aumentar a inclusão dos consumidores no novo mercado financeiro.
As criptomoedas funcionam como ações na Bolsa de Valores, onde investidores colocam dinheiro à procura de rentabilidade. Já o Drex não terá variação no preço, pois será apenas uma representação virtual da moeda física brasileira.
Além disso, as criptos apresentam variação de preço a depender da oferta e da demanda. Por exemplo, o valor do bitcoin, uma das moedas virtuais mais populares, caiu quase 4% nos últimos 30 dias. Já o preço do real não tem variação - ou seja, R$ 5 em papel-moeda vão equivaler a 5 drex.
Vale destacar que, segundo o Banco Central, o real digital funcionará em blockchain, sistema usado pelas criptomoedas. E, principalmente, não se trata de uma criptomoeda, porque será garantida pelo governo.
*G1/Blog da Andréia Sadi