Domingo, 24 de novembro de 2024
Domingo, 24 de novembro de 2024
A economia brasileira gerou 155,27 mil empregos com carteira assinada em maio deste ano, informou nesta quinta-feira (29) o Ministério do Trabalho e Emprego.
A informação consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em maio:
O resultado representa queda em relação a maio do ano passado, quando foram criados 277,73 mil empregos formais. O recuo foi de 44% nesta comparação.
Em maio de 2020, em meio à pandemia da Covid, foram fechados 398,44 mil postos de trabalho e, no mesmo mês de 2021, foram abertas 266,35 mil vagas formais.
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo anterior mudou a metodologia.
De acordo com o Ministério do Trabalho, 865,36 mil de vagas formais de emprego foram criadas no país nos cinco primeiros meses deste ano.
O número representa recuo de 21,5% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criadas 1,1 milhão de empregos com carteira assinada.
Os números do Caged de maio de 2023 mostram que foram criados empregos formais em todos os setores da economia.
Regiões do país
Os dados também revelam que foram abertas vagas em todas regiões do país no mês passado.
O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.004,57 em maio deste ano, o que representa queda real (descontada a inflação) em relação a abril desse ano (R$ 2.022,83).
Na comparação com maio de 2022, também houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 1.969,02.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31) mostram que a taxa de desemprego no Brasil foi de 8,5% no trimestre móvel terminado abril. Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando ficou em 8,1%.
*G1