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Quinta-Feira, 06 de fevereiro de 2025

Economia

Dólar inverte e passa a cair, com dados econômicos dos EUA em foco; Ibovespa oscila

Dólar inverte e passa a cair, com dados econômicos dos EUA em foco; Ibovespa oscila

(Imagem: bearfotos/Freepik)

O dólar inverteu o sinal positivo visto na primeira metade do pregão e passou a operar em queda nesta quinta-feira (6). Investidores repercutem os dados mais recentes da atividade econômica dos Estados Unidos, enquanto seguem em compasso de esperado pela divulgação do relatório do mercado de trabalho payroll nesta sexta-feira (7).

A variação da moeda norte-americana, segundo operadores, também acompanha os fluxos de investimentos vistos nos mercados globais.

Entre os indicadores, os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA subiram em 11 mil na última semana, para 219 mil solicitações. O resultado é consistente com a desaceleração gradual das condições do mercado de trabalho norte-americano, e também deve ficar na mira do Federal Reserve (Fed, o banco central do país) para determinar os próximos passos dos juros.

Além disso, o mercado também monitora eventuais falas do presidente dos EUA, Donald Trump.

Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, passou a oscilar entre altas e baixas.

Dólar

 

Às 13h06, o dólar caía 0,30%, cotado a R$ 5,7764. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda americana teve alta de 0,40%, cotada a R$ 5,7940.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,74% na semana e no mês;
  • recuo de 6,24% no ano.
 

Ibovespa

 

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,02%, aos 125.563 pontos.

Na véspera, o índice teve alta de 0,31%, aos 125.534 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • queda de 0,49% na semana e no mês;
  • ganho de 4,35% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

 

Sem grandes destaques no noticiário desta quinta-feira (6), os investidores monitoram a divulgação de novos dados econômicos dos Estados Unidos e acompanham os fluxos de investimentos vistos nos mercados globais, com as moedas de países emergentes ganhando força na última hora.

Entre os indicadores, informações do Departamento do Trabalho dos EUA divulgados hoje indicaram que os pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA subiram em 11 mil na última semana, para 219 mil solicitações.

O resultado é consistente com a desaceleração gradual das condições do mercado de trabalho norte-americano. O número também deve ficar na mira do Federal Reserve (Fed, o banco central do país) para determinar os próximos passos dos juros. A expectativa principal, no entanto, é pelo payroll, relatório de emprego do país que deve ser divulgado amanhã.

Além disso, as falas recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também continuam a repercutir no mercado. Na véspera, o republicano afirmou que o país assumirá o controle da Faixa de Faza, sugerindo que os palestinos da região deveriam ser realocados.

As declarações, feitas ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, geraram fortes críticas da comunidade internacional e forçaram a Casa Branca a se posicionar.

Em entrevista a jornalistas, a porta-voz do governo, Karoline Leavitt, afirmou que o presidente não se comprometeu a enviar tropas para a Faixa de Gaza, destacando que a realocação seria "temporária".

Ela também disse que os EUA precisam se envolver na reconstrução de Gaza "para garantir a estabilidade na região", mas que "não vão pagar" por ela.

As falas reavivaram os temores de uma guerra generalizada no Oriente Médio, o que, além da catástrofe humanitária, poderia gerar problemas econômicos, dada a importância da região na produção e distribuição de petróleo.

Ainda nos EUA, também pesa no mercado a preocupação sobre uma possível guerra comercial entre o país e a China, após o gigante asiático responder à imposição de tarifas por parte de Trump na véspera.

*G1