Domingo, 24 de novembro de 2024
Domingo, 24 de novembro de 2024
A CCGMNP (Coalizão pela Competitividade do Gás Natural Matéria-Prima) divulgou uma nota nesta 6ª feira (23.jun.2023) em que faz um apelo à expansão da oferta de gás natural a preços competitivos para a indústria brasileira. Eis a íntegra da nota (184 KB).
No comunicado, a entidade também declarou apoio ao projeto do governo do Gás para Empregar, à exploração da Margem Equatorial e à produção de gás por outras fontes como o fracionamento hidráulico (fracking). O fracking consiste na técnica de perfuração do solo para extração de gás de xisto. A prática é pouco explorada no Brasil devido aos impactos ambientais que pode causar no solo e em lençóis freáticos, mas é muito utilizada em outros países.
As associações elogiaram a postura do ministério de Minas e Energia de trazer o debate sobre o gás para a esfera pública e se manifestaram favoráveis a implementação do programa Gás para Empregar.
Contudo, a coalizão também enxerga espaço para que o grupo de trabalho do ministério insista na expansão da fronteira energética e na inovação de modelos de exploração do insumo.
“O grupo de trabalho, além do gás disponível no pré-sal, também poderá abordar o tema das novas fronteiras para a produção de petróleo e gás – o que é essencial para fazer com que a riqueza da diversidade energética e de matérias primas do Brasil traga mais benefícios para todas as regiões – como a exploração da margem equatorial — que pode ser feita com segurança ambiental, dada a expertise da Petrobras — e a produção gás de fracionamento (fracking), ainda não explorada no País”, diz o comunicado.
A coalizão também informa que contratou um estudo da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) para avaliar a real demanda por gás natural na indústria brasileira. O grupo declarou que compartilhará os resultados junto ao governo federal para contribuir com uma discussão técnica sobre o tema.
Segundo o presidente da Abemi (Associação Brasileira de Engenharia Industrial) Joaquim Maia, a 1ª fase do estudo ficará pronta na semana que vem, enquanto a parte final será concluída em 2 meses.
“Nós vamos iniciar as apresentações ao ministro das Minas e Energia e sua equipe e ao ministro Alckmin e sua equipe para começar a contribuir nesse debate”, disse Maia ao Poder360. A Abemi atua como líder da coalizão.
Entidades que compõem a CCGMNP:
*Poder360