Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
A Petrobras está “no limite do preço marginal” e deve reajustar os preços dos combustíveis caso haja oscilação no mercado externo, afirmou nesta 6ª feira (4.ago.2023) o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Segundo ele, representantes da empresa informaram a situação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em reunião no começo desta semana.
“Eles disseram, de forma explícita, que estavam no limite do preço marginal e que se houvesse alguma oscilação para cima a partir de agora, que eles fariam o repasse ao preço dos combustíveis e seus derivados”, disse Silveira em entrevista ao jornal Em Ponto, da GloboNews.
Em maio, a Petrobras anunciou um novo modelo para definir os preços dos combustíveis, com o fim da política de PPI (Preço de Paridade Internacional) adotada pela empresa há mais de 6 anos.
Na PPI, os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha seguiam a tendência dos valores praticados no mercado internacional, tendo como referência o preço do barril de petróleo tipo Brent, calculado em dólar.
REUNIÃO COM LULA
Na 3ª feira (1º.ago.2023), representantes da Petrobras disseram a Lula que não há qualquer sacrifício da estatal em manter os preços atuais dos combustíveis. A estatal teria sinalizado que o recente descolamento dos preços internacionais não passava de especulação vinda dos importadores de combustível.
Publicamente, quem foi à reunião no Palácio do Planalto declarou que o assunto não foi abordado. O foco teria sido o balanço do 1º semestre da empresa a uma apresentação do plano de investimentos. Participaram: Lula, a diretoria da Petrobras, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
A estatal tem segurado possíveis reajustes nos preços dos combustíveis, apesar da escalada da cotação do barril de petróleo no mercado externo.