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Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024

Economia

Open finance vai facilitar o Pix por aproximação, afirma diretor do Banco Central

Open finance vai facilitar o Pix por aproximação, afirma diretor do Banco Central

(Imagem: Raphael Ribeiro/BCB)

As novas regras para o open finance, sistema de compartilhamento de dados do Banco Central (BC), devem facilitar a implementação do Pix por aproximação, com lançamento programado para fevereiro de 2025. Segundo o diretor de regulação da autoridade monetária, Otávio Damaso, o arcabouço regulatório lançado em julho deste ano impulsionará os sistemas de pagamento.

“O mais notório é o Pix por aproximação, que dentro do arcabouço do open finance é um modelo muito mais leve, mais eficiente, com menos custo para a sociedade e, inclusive, para o próprio empreendedor, para o próprio lojista”, disse o diretor nesta sexta-feira (13/9) na abertura da ABFintechs.

O open finance, ou sistema financeiro aberto, é uma iniciativa do Banco Central que permite o compartilhamento de dados entre instituições financeiras e demais instituições autorizadas. O objetivo é proporcionar aos consumidores maior controle sobre suas informações financeiras, facilitando a comparação de produtos e serviços. Além de possibilitar melhores condições e personalização de ofertas, como taxas de juros mais competitivas, o que visa aumentar a transparência e a competitividade no setor financeiro.

Para Damaso, 2024 está sendo o ano de consolidação da ferramenta, que deve ser impulsionada pelo uso da inteligência artificial. “A gente está passando por um momento muito propício para o desenvolvimento desse ecossistema, dessa infraestrutura”, apontou.

“O desenvolvimento de funcionalidades específicas para portabilidade de crédito, portabilidade de salários, que vão ter jornadas agora muito mais fluidas, muito mais diretas, objetivas, eficientes e sem fricções”, destacou.

PJ

Um desafio, de acordo com o diretor de regulação, é ampliar o uso do sistema entre pessoas jurídicas. “Quando a gente olha a experiência do Reino Unido, vemos que por lá o desenvolvimento ocorreu mais rápido para pessoas jurídicas do que para pessoas físicas. No caso brasileiro, houve um uso proliferado de forma mais intensa no caso de pessoa física. Mas, no caso de pessoa jurídica, a gente vê um mar de oportunidades de casos de uso que podem ser implementados, facilitando muito a vida do PJ”, afirmou.

“Esse é um tema que está no nosso radar, que a gente vai trabalhar em conjunto com todos que participam do ecossistema (do open finance), para ver como que a gente pode melhorar ainda mais e até difundir os casos de uso internacionais, principalmente no caso do Reino Unido, envolvendo o open finance com pessoa jurídica”, completou.

*Correio Braziliense