Domingo, 24 de novembro de 2024
Domingo, 24 de novembro de 2024
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) iniciou mais uma campanha Setembro Amarelo. Com o tema “Se precisar, peça ajuda!”, a campanha nacional busca disseminar informações e quebrar tabus que ainda envolvem a saúde mental. Nesse sentido, as ações em torno da prevenção ao suicídio ganham ainda mais importância, exigindo, a conscientização de todos, incluindo estudantes e profissionais de educação.
Nessa terça-feira (05), a Superintendência de Valorização de Pessoas (SUVPE) da Seduc realizou uma palestra para reforçar o debate sobre o que já é considerado um problema de saúde pública, contando com a participação do psicólogo Everton Calado. Professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ele falou para um grupo de servidores, no auditório da 13ª Gerência Especial de Educação (GEE), em Maceió, sobre a importância de se saber identificar, precocemente, os sinais do adoecimento mental.
“Este mês é mais que uma data, mais que uma cor. É um convite à vida. É o início de uma reflexão sobre a valorização da vida, de combate a este fenômeno tão complexo, que é o suicídio. Setembro nos mostra a necessidade de também discutirmos a saúde mental sob o viés social, já que estamos diante de um problema que aflige pessoas de todas as classes. A prevenção, portanto, começa com uma boa rede de escuta e de apoio, mas sem esquecer as medidas institucionais”, afirma Everton Calado.
O comportamento suicida impacta profundamente as famílias e comunidades. Somente no primeiro ano da pandemia de Covid-19, em 2020, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou cerca 25%, segundo a Organização Mundial da Saúde. A OMS estima, ainda, que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano, sendo a quarta maior causa de mortes de jovens de 15 a 29 anos de idade.
Para a supervisora de integração da SUVPE, saber que o problema pode afetar qualquer um de nós é o primeiro grande passo para se preservar vidas. “Nossos servidores atuam como multiplicadores dessa informação, para que possamos conscientizar cada vez mais pessoas. Todos nós temos ao nosso redor pessoas que podem estar passando por momentos difíceis, seja no trabalho ou em casa. É importante, portanto, saber identificar esse tipo de situação para oferecer o devido amparo”, destaca Francine Sá de Lima.
Nesta quarta-feira (06), a programação do Setembro Amarelo teve sequência com mais uma palestra, desta vez com a presidente do Centro de Valorização da Vida (CVV), Delza Gitai, ministrada para gestores e gerentes especiais de educação.
* Agência Alagoas