Ainda Estou Aqui: veja os lugares do Rio que serviram de cenário para o filme

O interesse despertado pela produção vencedora do Oscar de Melhor Filme Internacional fez com que algumas locações da cidade maravilhosa atraíssem espectadores que ficaram curiosos para conhecer os locais frequentados pela família Paiva. Conheça as locações de Ainda Estou Aqui!

Entre as mais de 10 locações escolhidas para ilustrar o dia a dia da família Paiva, está uma confeitaria histórica que funciona desde 1942 no centro do Rio de Janeiro. Tombada pelo patrimônio histórico, o local voltou à moda e se tornou "ponto turístico" graças à produção.

"Nossos clientes antigos estão reconhecendo a Manon ao ver o filme e comentam o tempo todo. Além disso, vários criadores de conteúdo estão vindo nos visitar para contar essa curiosidade e, consequentemente, estamos recebendo muita gente nova que vem aqui não só para tirar fotos, mas conhecer a casa. [...] Estamos recebendo mais turistas também. Eles estão vindo para conhecer o local, pedindo para entrar e fotografar", relatou Fabiula Gonzalez Lopez, sócia da Confeitaria Manon.

A empresária também conto que, ao todo, foram necessários cinco meses de pré-produção para viabilizar a gravação da cena, que ocorreu à porta fechada. Com sua atmosfera "congelada no tempo", a confeitaria se tornou o cenário perfeito para o filme.

"Eles queriam reproduzir um outro local, muito frequentado pela família Paiva na época, mas que já fechou há alguns anos, por isso encontraram na nossa casa o lugar perfeito para essa substituição de cenário. Nossa confeitaria mantém a decoração e a essência do seu ano de inauguração. Foram acrescentados alguns objetos cênicos para remeter ainda mais à década de 70, mas a decoração original foi mantida", explicou Fabiula.

Um dos mais famosos da cidade, o túnel Rebouças liga os bairros da Zona Sul, como Lagoa e Jardim Botânico, à Zona Norte da cidade. É lá que a personagem Vera (Valentina Herszage) e seus amigos são revistados em uma blitz da polícia.

O pátio de grama da tradicional escola do bairro do Cosme Velho aparece na cena em que Eunice (Fernanda Torres) aparece no colégio dos filhos.

O centro cultural localizado no centro do Rio ambientou as cenas de Eunice no banco. O prédio sede, fundado em 1911, é um patrimônio histórico da cidade.

O IMNS, hospital psiquiátrico no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio, se transformou no extinto DOI-Codi, onde ocorriam torturas e assassinatos de pessoas que se opunham à ditadura militar. O local foi o ambiente de cenas dramáticas de Eunice e sua família.

A casa original da família Paiva, localizada no número 80 da Avenida Delfim Moreira, no bairro do Leblon, não existe mais. Após a mudança de Eunice e seus filhos para São Paulo, a residência se transformou em restaurante e, na década de 1980, foi demolida para ceder lugar a um prédio. Por isso, a produção do filme precisou correr atrás de outra casa que transmitisse a mesma essência da original. O imóvel usado nas filmagens fica na Urca, na Zona Sul do Rio. E, segundo informações do g1, ele conta com 4 suítes, 4 salas, piscina e elevador. Atualmente, está à venda por cerca de R$ 14 milhões.