"A Angélica de hoje é bem mais resolvida e melhor do que a Angélica de 10, 20, 30 anos atrás". É assim que a apresentadora -- que começou na TV aos quatro anos, quando venceu o concurso A criança mais bonita do Brasil, do Cassino do Chacrinha -- se avalia.
"Não trocaria os meus 50 pelos meus 25... (risos). Pode ser que eu trocaria um abdômen, uma coxa, pode ser (risos). Mas só partes. Estou muito mais segura, muito mais feliz. Acho que tenho essa segurança, inclusive, pela minha história mesmo. Sou muito grata pelo que vivi, porque me proporcionou uma segurança para estar aqui agora, me sentindo mais confortável em mim", analisa.
A apresentadora -- que é casada com o também apresentador Luciano Huck, de 52, desde 2004, com quem tem três filhos (Joaquim, de 18, Benício, de 15, e Eva, de 10) -- diz acreditar que, apesar de já estar amadurecida emocionalmente, ainda tem muito a aprender.
"É um aprendizado longo, tenho muito que aprender ainda, estou aí nessa busca, mas acho que estou feliz nos meus 50. Tanto que nem chegou ainda, mas já me considero com 50 (risos). Às vezes, me perguntam: 'quantos anos você tem? E eu falo: 50'. Já super comprei a idade. Acho legal (risos). Estou saudável, bem, com a minha família maravilhosa, realizei tanta coisa, estou realizando um sonho com o portal da Mina Bem-Estar, de poder dividir aprendizados com outras pessoas. Quero deixar alguma coisa muito legal. Não só entretenimento e alegria, mas alguma coisa para cada um", reflete.
Feliz com o portal de notícias sobre bem-estar e autocuidado, Angélica diz acreditar que agora é feminista. "Eu não praticava [o feminismo]. Acho que todas nós somos feministas. A gente tem que saber praticar isso e saber de que forma é. Porque... O que é feminismo? É sair por aí agredindo os homens? Não! É você lutar por direitos iguais, pelas coisas que você acredita, ter a oportunidade de trocar com outras mulheres", argumenta.
"Eu acho que passei a me considerar feminista depois que a minha filha nasceu, porque comecei a vê-la. Ter essa energia feminina dentro de casa é diferente. E comecei a ver o quanto queria um mundo mais asfaltado para ela. As coisas que passei, que vivi, não quero que ela viva. Como é que faço isso? E aí acho que a Mina também veio muito disso, desse meu desejo de ter um mundo mais igualitário para as mulheres", explica.