Lembra dele? Alexandre Barillari fica careca para ser vilão em filme: 'Não sou apegado a cabelo'

A história do filme aborda os temas encarnação e reencarnação. Alexandre interpreta o carrasco Andrés, responsável pelas mortes de vários personagens.

“É um personagem que movimenta a mola dessas encarnações. Não fiquei espantado em ter que raspar o cabelo para ficar careca. Não sou apegado a cabelo. Lembro de ter dito isso ao Walcyr quando ele me convidou para fazer o Guto de ‘Alma Gêmea’: ‘Quero me irreconhecer nesse personagem’. Acho que consegui. Não só no que concerne ao espírito do personagem, mas também o que concerne à sua aparência.”

O longa tem direção de Adolpho Knauthe, produção de Jackeline Barroso e traz no elenco Flavio Tolezani, Rafael Zulu e Fernanda Lasevitch. O roteiro é assinado por Regiana Antonini e Fausto Galvão.

O ator, que em Alma Gêmea viveu o assassino de Luna (Liliana Castro) e era um apaixonado por Cristina (Flávia Alessandra), conta que o personagem foi um divisor de águas em sua carreira.

Em uma entrevista ao gshow, quando a novela foi para o Globoplay, Alexandre disse que o trabalho o permitiu deixar de lado a linha de galãs que vinha protagonizando para interpretar um vilão clássico. E a preparação exigiu dele visitas a um presídio e conversas individualizadas com homicidas“O Walcyr (Carrasco) me chamou e disse que queria que eu viesse irreconhecível. Fui três dias em um presídio e conversei com os presos. Naquela época, a maioria havia cometido homicídio. Notei que era através do olhar deles que expressavam a tragédia. Levei para o Guto essa expressão nos olhos. A partir do Guto, passaram a me chamar pelo nome nas ruas. Foi a minha virada na carreira”, lembra.

Para se manter em forma aos 51 anos, Alexandre Barillari segue cuidando da saúde. O ator não renuncia às idas à academia, corridinhas na praia e consultas ao seu endocrinologista, contou ao site.

“Sou abstêmio e tenho orgulho de dizer que nunca tomei álcool na vida. Nunca nem provei bombom de licor com cereja. Tenho a impressão que essas regras que me impus fizeram alguma diferença hoje em dia. Orgulho do nunca!”