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Quinta-Feira, 19 de setembro de 2024

Entretenimento

Letícia Colin exalta liberdade sexual de personagem em 'Todas as Flores': 'Prazer sem compromisso'

Letícia Colin exalta liberdade sexual de personagem em 'Todas as Flores': 'Prazer sem compromisso'

(Imagem: Reprodução/ Instagram/ @jorgebispo)

Letícia Colin, de 32 anos, tem dado o que falar com sua perversa Vanessa, em Todas as Flores, novela original Globoplay. Durante a festa de lançamento da trama, a atriz comentou sobre a vilã e destacou a liberdade sexual do papel como algo positivo para o empoderamento feminino.

"Antigamente, não era empoderada sexualmente. A gente não falava de gozo, de tesão feminino, de clitóris. Com as princesas, o sexo era realmente para procriar. Com Vanessa, é o contrário, o sexo é pelo prazer. Acho muito bonito isso, é uma personagem muito atual, que quer ter prazer sem compromisso nenhum. Ela tem zero romantismo e necessidade de construir uma relação afetiva. É bem carnal mesmo", define.

CULPA DA MÃE

Filha de Zoé (Regina Casé) e irmã de Maíra (Sophie Charlotte) na trama, a artista responsabiliza a mãe da personagem pelas maldades dela. "A culpada de tudo é a mãe. A mãe que fez nascer uma cobra, porque criou Vanessa para ser uma uma fonte de renda para aquela família. Então, faltou afeto nessa relação. Por isso, Vanessa foi se agarrando ao poder do dinheiro, da manipulação", justifica.

Leticia elogia a troca com Regina em cena e do texto de João Emanuel Carneiro. "Acho que as duas disputam bem e são grandes parceiras de crime, por mais que elas se odeiem. É uma relação mãe e filha muito tensa, bem neurótica, problemática e não saudável. Elas precisam uma da outra para realizar um plano, mas elas não se suportam mais. Elas brigam, mas voltam. É uma relação que deixa as duas exaustas. Acho muito linda essa dobradinha do João, um cara que tem tanta sabedoria para escrever", enaltece.

Leticia Colin — Foto: Reprodução/ Instagram/ @estevamavellar

Leticia Colin — Foto: Reprodução/ Instagram/ @estevamavellar

Para a atriz, o humor presente nas duas vilãs é uma válvula de escape para as maldades cometidas por elas. "Por que não uma cobra e uma cobrinha ali juntas armando as coisas? Acho muito saboroso isso para o público também. Eu pelo menos tenho achado divertido porque elas são patéticas. Elas erram também, por isso que eu amo. Não é uma relação perfeita de bandidonas frias e calculistas. Elas se atropelam, uma puxa o rabo da outra. Uma coisa meio atrapalhada humaniza essas relações", acredita.

Colin explica que a personagem de Sophie é o contraponto entre as três mulheres. "Quando a Maíra entra, as duas ficam desestabilizadas, porque ela é uma mulher muito iluminada, profunda, conectada com valores da vida. Maíra quer ser feliz, amar, se apaixonar, e não ter dinheiro, ser famosa, ser rica, poderosa. Para elas, é um bug no sistema. Como elas convivem com essa mulher? Acho muito rico esse trio familiar", avalia.

*Quem