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Mônica Martelli e Ingrid Guimarães querem 'ressignificar a mulher de 50 anos' em novo filme

Mônica Martelli e Ingrid Guimarães querem 'ressignificar a mulher de 50 anos' em novo filme

(Imagem: Reprodução/Instagram/@monicamartelli)

Mônica Martelli, 55, e Ingrid Guimarães, 51, estão preparando o mais novo filme nacional inspirado na vida das próprias estrelas do cinema. A protagonista do bem-sucedido Os Homens São de Marte... e É pra lá que Eu Vou se junta à estrela do sucesso De Pernas pro Ar para uma trama que busca "ressignificar a mulher de 50 anos".

Em entrevista à Quem, Mônica Martelli detalha a expectativa com o projeto em andamento. "Não tem o que adiantar de roteiro, porque a gente está fazendo ainda. O que eu sei é que são duas mulheres de 50 anos ressignificando a vida. A gente vai mostrar que a partir dos 50 você pode abrir muitos caminhos", afirmou.

Ingrid Guimarães e Mônica Martelli em Ibiza — Foto: Reprodução: Instagram
Ingrid Guimarães e Mônica Martelli em Ibiza — Foto: Reprodução: Instagram

A atriz pontua a intenção de explorar a vitalidade da mulher madura. "Com 50 anos, você não tem que estar em casa, fazendo chá e de coque. Você pode estar na rua, namorando, trocando de cidade, trocando de marido, de namorado, abrindo pista de dança. Você pode estar fazendo muitas coisas aos 50, é isso que a gente quer mostrar", explicou.

O detalhe é que o longa será protagonizado pela dupla de amigas de longa data como reprodução da realidade, em que ambas são mães de meninas adolescentes, na casa dos 50. "É também sobre amizade, sobre ressignificar a mulher de 50 anos, com filhas também. Eu sempre me inspiro nas coisas que eu escrevo, então a gente vai se inspirar", garantiu.

Mônica Martelli e Ingrid Guimarães durante viagem pela Europa — Foto: Reprodução/Instagram
Mônica Martelli e Ingrid Guimarães durante viagem pela Europa — Foto: Reprodução/Instagram
Ingrid Guimarães e Mônica Martelli com as filhas em Londres — Foto: Reprodução: Instagram
Ingrid Guimarães e Mônica Martelli com as filhas em Londres — Foto: Reprodução: Instagram

Questionada sobre como lida com a passagem de tempo, Mônica fala da importância de resgatar as vivências. "Sempre revisito minhas memórias e minha vida. Para eu entender o lugar que eu ocupo hoje, eu tenho que saber de onde eu vim. Eu vejo minha trajetória e dou mais valor para o que eu conquistei, porque é muito natural você começar a banalizar as conquistas, ter inseguranças com coisas que você não conseguiu", refletiu.

"Vim de Macaé, filha de uma professora, batalhei, fui pro Rio, fiz Jornalismo. Então, a gente tem que sempre lembrar de onde veio, do nosso tronco, da raíz. É o que eu falo para a minha filha: Por que pinheiro de Natal é seco? Porque não tem raíz. Então, vai sempre em busca de suas raízes, de lá, a gente encontra força", acrescentou.

Mônica Martelli nos bastidores da peça 'Minha Vida em Marte' — Foto: Vera Donato/Divulgação
Mônica Martelli nos bastidores da peça 'Minha Vida em Marte' — Foto: Vera Donato/Divulgação

Mãe de Júlia Marques, de 14 anos, do relacionamento com o produtor musical Jerry Marques, a artista faz o balanço da diferença da gerações. "Minha filha acha que eu devo ter uns 300 anos, com certeza. Tudo o que eu pergunto para ela, ela diz: 'Alguém avisa?'. Aprendo com ela diariamente muitas coisas. Mas a gente sempre tem uma tendência a dizer que na nossa época era muito melhor e tem muitas coisas legais hoje", pontuou.

Mônica Martelli e a filha, Júlia — Foto: Patrícia Devoraes/Brazil News
Mônica Martelli e a filha, Júlia — Foto: Patrícia Devoraes/Brazil News

Ela fala da preocupação com a pressão estética mais intensa nas redes sociais para adolescentes. "A rede social te traz uma comparação que, para adolescente, é muito perigosa. Eu falo para ela que Instagram, TikTok, é tudo editado, não é a vida real. A gente mais velha tem ferramentas para olhar outra pessoa que não é igual a gente e saber lidar. Adolescente já começa a falar que o cabelo não é bonito, que não é bonita", afirmou.

Dentre as vantagens e inseguranças com o mundo da tecnologia, Mônica reforça a importância de monitorar o acesso dos adolescentes. "O que a gente tem que ter ali é sempre cuidado. A internet é uma praça pública. Eu não deixaria a Júlia sozinha numa praça pública a noite. Então, vou dar uma olhada nela também nas redes sociais, entender o que ela está vendo, o que está ouvindo, o que está gostando. Você vai entendendo o amadurecimento dela e entendendo também que ela tem uma vida diferente, uma trajetória diferente da minha", declarou.

Para além dos perigos da internet, a atriz cita obras como Que Horas Ela Volta, estrelada por Regina Casé, e Quarto de Despejo, escrito por Carolina Maria de Jesus, como parte do histórico escolar da filha para exemplificar as possibilidades diversas da educação atualmente. "Tem muita coisa legal que, na minha época, era muita decoreba, outra época de estudo", disse.

*Quem