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Quinta-Feira, 02 de maio de 2024

Entretenimento

Priscila Castello Branco sobre a relação com o namorado, Fábio Porchat: 'Sem frescura'

Priscila Castello Branco sobre a relação com o namorado, Fábio Porchat: 'Sem frescura'

(Imagem: Reprodução Instagram)

Ambos atores, humoristas, apresentadores e roteiristas, Priscila Castello Branco e Fábio Porchat conversavam sobre sua paixão pelo teatro, quando veio à tona a vontade de fazerem uma peça juntos. Mexendo nos arquivos do computador, Porchat encontrou esquetes de duas décadas atrás, que havia escrito e interpretado ao lado do saudoso Paulo Gustavo, ainda estudantes da CAL (Casa de Arte das Laranjeiras) na época. Ele mostrou para a namorada, que respondeu com altas gargalhadas, encantada com a atemporalidade dos textos. “Meus olhos brilharam”, conta Priscila: “E ele fez tudo acontecer rapidamente. Selecionou quatro esquetes antigas e escreveu outras cinco novas. Quando percebi, já estávamos eu, Maria Clara Gueiros e Júlia Rabello ensaiando”. Assim nasceu “Agora é que são elas!”, espetáculo protagonizado pelas três e dirigido por Porchat, que estreou nesta sexta-feira e fica em cartaz até 14 de julho, no Teatro dos Quatro, do Shopping da Gávea, sempre às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h.

O EXTRA conversou com Priscila, paulistana de 35 anos que é sucesso no universo do stand up comedy e ficou ainda mais conhecida, nacionalmente, quando ela e Porchat assumiram publicamente seu relacionamento, em meados do ano passado. “Eu acho ótimo ser a namorada do Fábio Porchat, ele é um homem maravilhoso! Só não posso ser resumida a isso. Não dá para desqualificar a minha luta. Eu fiz teste pra caramba, escrevo os meus textos, já produzi, varri o teatro, fiz café... Não comecei como protagonista. Só tenho a sorte de ter hoje um namorado incrível que acredita em mim”, ressalta ela.

Prazer, Priscila Castello Branco

 

“Sou aquariana, advogada, atriz, comediante, roteirista, apresentadora, mãe de dez cachorros, tia de duas menininhas lindas, paulistana e a pessoa mais aleatória que conheço. Morei quatro anos, dos meus 9 aos 12, em Curitiba, e, já adulta, na Tailândia. Na época, eu tinha um namorado que lutava MMA. Ele foi pra lá treinar e eu fui junto. Quando voltei da Tailândia, investi em uma academia de luta em São Paulo, na região de Interlagos. Era 2009. Fiquei com essa academia durante uns cinco anos e vendi. Tirei minha carteira da OAB, mas quis voltar para o teatro. Sempre foi a minha paixão”.

Veia cômica

 

“Sempre gostei de contar historinhas em casa, fazer a família rir, era meio aparecida. Mais tarde, fiz todas as escolas profissionalizantes possíveis. Lembro de uma vez, quando Wolf Maya avaliou uma cena minha com uma menina muito bonita, loura, de olhos azuis... Isso faz uns dez anos. Ele falou alto: “Gente, essa loura é linda, mas quem é essa outra aí com ela? Engraçadíssima!”. Foi quando eu tive a certeza de que levava jeito para o humor. Gravei participação num programa do SBT e me dei bem. Aí me incentivaram a fazer stand up. Eu não sabia nem o que era isso. Entrei num outro curso, aprendi e deu certo! É uma delícia! Quando você começa a ver a plateia rir, fica maluca de felicidade”.

Priscila Castello Branco, Júlia Rabelo e Maria Clara Gueiros: "Agora é que são elas" — Foto: Pino Gomes/Divulgação
Priscila Castello Branco, Júlia Rabelo e Maria Clara Gueiros: "Agora é que são elas" — Foto: Pino Gomes/Divulgação

Em cena com mais duas atrizes

 

“Estou acostumada a ficar sozinha em cena, no stand up. Mas, como a minha origem é o teatro, é um lugar onde eu me sinto confortável. Não que o jogo esteja ganho, mas eu me sinto bem acolhida. Tive a sorte de ser com Clarinha e Júlia, porque em nenhum momento eu me senti num embate. Sou a novata dessa turma de famosas generosas. Um alívio pra mim! Imagina se falassem: ‘Não tenho paciência pra quem está começando’? Às vezes eu até esqueço da minha fala porque fico hipnotizada com elas em cena”.

Diretor-namorado

 

“A peça não acaba pra mim quando se fecham as cortinas. Eu e ele voltamos pra casa conversando sobre trabalho. Fábio tentou tirar o melhor de todas nós, não me senti mais pressionada por ser namorada dele. E tem outra coisa: confio demais nele, sei que não vai me deixar passar vergonha. Ele só pegava no pé se o texto não estivesse na ponta da língua, se faltasse fluência. Mas foi um processo muito saudável”.

Casal sorriso

 

“A gente tem bons dentistas, né? A minha é carérrima, mas é legal. Parcela em mil vezes pra mim no boleto! Usei aparelho nos dentes a vida inteira. Até hoje, uso daquele transparente. O sorriso do Fábio também é muito cativante. Assim como eu, ele é refém do aparelho. Por enquanto, nada de facetas nos dentes, ficaria mais caro ainda (risos)!”.

O casal Fábio Porchat e Priscila Castello Branco — Foto: Reprodução de Instagram
O casal Fábio Porchat e Priscila Castello Branco — Foto: Reprodução de Instagram

Metades da laranja

 

“A gente tem a mesma frequência de energia. Amamos viajar e não temos preguiça nem frescura pra nada. Ele me chamou pra pular no segundo maior bungee jump do mundo, com 223 metros de altura, em Macau, na China, e eu fui. Fábio cantou ‘Evidências’ enquanto despencava (risos). Eu gravo os vídeos pra ele, somos parceiros. Já comi grilo, gafanhoto e escorpião porque ele me incentivou. Fábio me elogia: ‘você é leve!’. Ele acorda de bom humor, eu acordo falante. Combinamos muito!”.

Relacionamento a distância

 

“Eu moro em São Paulo, e ele vive no Rio. Ainda assim, sempre estamos juntos. Quando ele vai pra lá a trabalho, costuma ficar hospedado em hotel, e aí eu faço companhia. É que lá em casa ainda tem minha avó e minha mãe, assim temos mais privacidade. Agora que estamos em cartaz no Rio de Janeiro, fico na casa dele, estamos grudados”.

Aprovação da família

 

“Minha avó, de 91 anos, sofreu um AVC no fim do ano retrasado e ficou com sequela na fala. Desde então, tem lapsos de memória e dificuldade em pronunciar palavras. E a gente saiu pra jantar quando o Fábio foi apresentado à minha família. Ao chegarmos em casa, minha avó soltou: “Interessantíssimo!”. E eu: “Como assim, vó? Às vezes a senhora não lembra nem como fala ‘pão’!”. Ela adorou ele! Minhas sobrinhas também o amam, o chamam de Tio Fabo. Ele tem pique de criança, corre atrás. E a irmã dele viaja comigo, virou minha amigona. Ganhei mais dois sobrinhos, filhos dela”.

Encontro com Sandy

 

“Quando eu soube que Fábio ia fazer o filme (‘Evidências do amor’) com Sandy, todo o meu amor de infância por ela voltou à tona. Saímos pra jantar eu, ele, ela, Xororó e Noely. São todos muito fofos, pequenininhos, perfeitinhos, queria fazer uma coleção deles. E na pré-estreia do filme Sandy se sentou ao meu lado no cinema. Teve um momento em que ela pegou na minha mão e disse: ‘Ai, tem muito beijo, né? Te incomoda?’. Imagina o constrangimento para ela... E eu: ‘Sandy, sendo você, até eu beijo, não tem problema. Estou achando o máximo!’. Ela riu. No filme, ele ainda me homenageia, tem falas românticas que também diz pra mim no dia a dia. Fábio costuma perguntar assim: ‘Eu já falei que te amo hoje?’. Eu me senti um pouco Sandy assistindo”.

*EXTRA