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Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024

Entretenimento

Thierry Figueira celebra 30 anos de carreira e fala de desafios: 'Me sinto um sobrevivente'

Thierry Figueira celebra 30 anos de carreira e fala de desafios: 'Me sinto um sobrevivente'

(Imagem: Lucio Luna/Divulgação)

Thierry Figueira celebra 30 anos de carreira na TV com muitas histórias marcantes. O ator, que começou a atuar ainda adolescente, relembra seu primeiro personagem, o Guga, de A Viagem (1994).

"Fazia teatro amador e morava no mesmo prédio do Wolf Maia. Eu era muito amigo da filha dele, que sempre colocava pilha para eu atuar. Ele me deu a oportunidade de fazer A Viagem (1994), era um personagem do elenco de apoio, mas foi de grande aprendizado. Os desafios foram muitos, mas fui muito bem-recebido. As pessoas foram muito carinhosas comigo", conta.

Na estreia em A Viagem com Fernanda Rodrigues — Foto: Divulgação Globo

Na estreia em A Viagem com Fernanda Rodrigues — Foto: Divulgação Globo

Após a segunda novela, o ator já virou um galã, com direito a gestos de loucuras de fãs, que queriam um pouquinho de sua atenção. Os pais foram essenciais para que ele não ficasse deslumbrado com a fama.

"Após Cara e Coroa (1995), naturalmente, a imprensa acabou me rotulando de galã, algo que nunca me incomodou, apesar de não concordar com isso, já que tinha atores naquela época que eram muito mais bonitos que eu. Mas eu sempre tentei lidar com isso de uma maneira mais natural possível. Até para as coisas não subirem à cabeça", relembra.

"Teve um período em que eu era recordista de cartas, ganhava declarações gigantescas com milhões de 'eu te amo', chegava ao hotel e tinha uma menina no armário do quarto... Tenho muitas histórias assim, mas consegui administrar bem a fama. Meus pais estavam sempre comigo. O dinheiro poderia ter sido bem melhor administrado se eu tivesse a cabeça de hoje. Talvez eu tivesse feito coisas diferentes. Natural, né? ", conta.

Thierry Figueira — Foto: Lucio Luna/Divulgação

Thierry Figueira — Foto: Lucio Luna/Divulgação

Galãs da década de 90: Thierry Figueira, Rodrigo Santoro e Marcelo Faria — Foto: Reprodução do Instagram

Galãs da década de 90: Thierry Figueira, Rodrigo Santoro e Marcelo Faria — Foto: Reprodução do Instagram

Atualmente com 45 anos, o assédio dos fãs é mais tranquilo. Os desafios com a carreira também são outros. Pai das gêmeas Rafaela Nina, de oito anos, do casamento com a oftalmologista Andressa Garcia, ele também investe em seu lado empreendedor com a agência de marketing.

"Os desafios são como em qualquer carreira, a gente passa o tempo inteiro por altos e baixos, boas oportunidades, falta delas... Eu me sinto um sobrevivente, por ter uma constância de trabalho no mercado. Com a idade as oportunidades vão diminuindo, mas aparecem outras também. Temos que ir buscar. Sem dúvidas, não é mais como tivesse 25 e 30 anos. Procuro não pensar nisso, não ficar parado esperando e chorando a respeito. Vou à luta!", explica.

"Em 2003, comecei a empreender. Neste ano, comemoramos 20 anos de empresa. Sou um privilegiado, faço coisas que sou apaixonado, e empreender é uma delas. Quando não estou atuando ou fazendo gravação, meu trabalho é 100% a minha empresa. Sou pai de gêmeas, né? O custo é alto. A gente sempre quer dar o melhor para elas. Agradeço muito por ter começado desde cedo. Acho que ambas as carreiras encontram um equilíbrio no meu orçamento", pontua.

Thierry Figueira — Foto: Lucio Luna/Divulgação

Thierry Figueira — Foto: Lucio Luna/Divulgação

Entre os projetos para celebrar sua carreira, Thierry quer fazer um monólogo no teatro e investir mais no universo digital: "Quero muito fazer um monólogo. Quem sabe no primeiro semestre do próximo ano isso aconteça com uma parceria entre a minha empresa V3A? Neste ano, comecei a me dedicar ao digital também, então pode ser que venha alguma novidade nas mídias-sociais também", avalia.

Ele ainda aproveita cada segundo livro ao lado das filhas, responsáveis por sua transformação como homem. "Quando me tornei pai, compreendi o que é o nosso coração batendo fora do corpo. Tento conversar mais, estar presente, participar do dia a dia delas, seja fazendo um dever de casa, botando para dormir... Tento estar presente o máximo possível na vida delas", diz.

"A vida muda de cabeça para baixo com a paternidade. Ela me ensinou que a gente precisa pensar no próximo. Quero criar minhas filhas como seres humanos melhores do que fui, sabe? Fazer com que elas possam evoluir com seres humanos e como mulheres. Elas me ensinaram a olhar o mundo de uma maneira mais carinhosa", conta.

Thierry Figueira e as filhas — Foto: Reprodução do Instagram

Thierry Figueira e as filhas — Foto: Reprodução do Instagram

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