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Atlético-MG tem vitória fundamental com domínio nas estatísticas na Libertadores

Atlético-MG tem vitória fundamental com domínio nas estatísticas na Libertadores

(Imagem: Fernando Moreno/AGIF)

A derrota não significaria a eliminação matemática do Atlético-MG na Libertadores, mas a vitória é fundamental em todos os aspectos para almejar a classificação e uma "remontada" após dois tropeços seguidos. O Galo está vivo, e com grande injeção de ânimo com cinco triunfos consecutivos.

O time de Coudet voltou a ser dominante em campo, ainda que com alguns erros de passes que não vinham acontecendo. A pressão pelo resultado, e até mesmo nervosismo com o placar adverso, ajudam a explicar. Mas o Galo não achou a vitória por acaso. A posse de bola esteve acima dos 70%. "Números não ganham jogos, mas eles não mentem", disse Coudet.

O gol da virada de Paulinho, perto dos acréscimos, foi em cobrança de falta de Igor Gomes. Batida fechada, no primeiro poste, e cabeçada do camisa 10. Um lance parecido com as faltas executadas por Hyoran, que deu lugar a Gomes.

Paulinho Atlético-MG x Athletico-PR — Foto: Fernando Moreno/AGIF

Paulinho Atlético-MG x Athletico-PR — Foto: Fernando Moreno/AGIF

O primeiro gol também saiu dos pés de Paulinho e Igor Gomes. O meia recebeu do atacante, e tocou para Hulk, que fazia o pivô em cima de Pedro Henrique. A bola desviou no zagueiro, e sobrou para Paulinho igualar.

No primeiro tempo, um jogo muito truncado, sempre com o Atlético tendo a posse de bola, e o Furacão na proposta de sair no contra-ataque, com pouco sucesso. Entretanto, foi o rival paranaense que conseguiu abrir o placar. Jogada na qual Hulk tentou um passe errado de calcanhar.

A bola foi para Cristian, que venceu Jemerson na disputa por espaço e chutou perto de Everson. O goleiro poderia ter espalmado para tirar o perigo. Tomou a decisão mais arriscada, e Alex Santana aproveito o rebote na tentativa de "amortecimento" do arqueiro do Galo.

Nesse momento, a torcida teve papel fundamental. Passou a cantar mais alto, incentivou o time, e buscou a virada da partida ao lado dos jogadores. "Tem que tirar o chapéu", disse o atacante Hulk, ao fim da partida, sobre a festa na arquibancada com quase 40 mil atleticanos.

O Galo só terá "cachorro grande" pela frente, e ainda define seu futuro na Libertadores com dois jogos fora de casa. Viagens para o Peru e depois Paraguai. Bate nos seis pontos, vive o melhor momento da temporada, mostra encaixes no estilo de jogo de Coudet, e dá esperanças para alcançar as oitavas de final da principal competição do seu apertado calendário.

*GE