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Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024

Esportes

Bota irá pagar em 2024 'só' R$ 50 mi dos R$ 373 mi referentes a reforços

Bota irá pagar em 2024 'só' R$ 50 mi dos R$ 373 mi referentes a reforços

John Textor, dono da SAF do Botafogo (Imagem: Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo encerrou a segunda janela de transferências de 2024 com oito contratações, a maioria sem custos de aquisição. Apesar de ter investido R$ 231 milhões nos reforços e R$ 373 milhões desde o começo do ano, o clube só vai de fato pagar cerca de R$ 50 milhões nesta temporada.

A estimativa do departamento de futebol leva em conta a estratégia do dono da SAF, John Textor, em um fluxo de pagamento de longo prazo para amortizar não só os altos investimentos, mas também não aumentar as dívidas, contando com o retorno esportivo e consequentemente financeiro.

O caso mais recente e emblemático foi a contratação do lateral Vitinho, do Burnley, da Inglaterra, pelo qual o Botafogo pagará 8 milhões de euros (R$ 49 milhões) em um prazo de quatro anos. A mesma lógica foi usava para as demais aquisições, de Thiago Almada e Luiz Henrique, principalmente.

O meia Thiago Almada custou ao Atalanta 25 milhões de dólares (R$137,4 milhões na cotação atual), enquanto o atacante Luiz Henrique um pouco menos, R$ 106,6 milhões. Os demais, vieram como parte da observação do Botafogo no mercado.

Igor Jesus e o volante Allan assinaram pré-contrato no início do ano e aguardaram encerramento de contrato. Matheus Martins, El Arouch e Adryelson também chegaram de graça. No último dia da janela, Alex Telles fechou a conta como reposição para Cuiabano, que sentiu uma lesão. Todos de graça.

O Botafogo aproveitou também para se desfazer de alguns atletas fora dos planos e enxugar a folha salarial, que está elevada. Patrick de Paula, Diego Hernández, Kayque, Luis Segovia, Gustavo Sauer e Lucas Mezenga foram emprestados.

No meio do ano, o clube divulgou balanço financeiro em que apontou dívida de R$ 101 milhões, mas também contraiu empréstimos na ordem de R$ 334 milhões com instituições bancárias. A receita operacional bruta foi de R$ 388 milhões, enquanto o custo total de atividades foi de R$ 412 milhões.

Parar poder voltar a deixar o caixa equilibrado e a dívida comece a cair, será necessário que os investimentos deem retorno para que nos próximos anos o Botafogo consiga se manter na briga por títulos e com isso aumente o lucro da SAF, com vendas e demais contratos.

*O Globo/Blogs do Diogo Dantas