O técnico Eduardo Barroca chegou ao quarto jogo no CRB e ainda busca a identidade da equipe que comanda. Em início de trabalho, ele manteve a base do time que era treinado por Umberto Louzer e modifica a estrutura tática de acordo com o adversário.
Entre a estreia no Brasileiro, contra a Chapecoense, e a quarta rodada, na derrota para o Athletico, Barroca iniciou as partidas com dois sistemas: 4-3-3 e o 4-4-2. Para isso, o treinador estuda e leva em conta o poder do adversário.
Nos jogos disputados no Estádio Rei Pelé, contra Chape e Volta Redonda, e também diante do Athletic, fora de casa, Eduardo Barroca colocou o time no 4-3-3. Já nesse domingo, diante do Athletico, ele foi mais cauteloso e mandou a campo uma escalação mais conservadora, no 4-4-2.
Um ponto destacado por Barroca após a derrota para o Furacão, por 2 a 0, foi o desgaste físico. Na coletiva na Arena da Baixada, o treinador disse que havia alertado para o tempo menor de preparação do CRB, em relação ao adversário paranaense.
- Senti a nossa equipe, como eu imaginava que aconteceria, assim, com um desgaste físico de ter jogado dois dias depois, muito evidente. O time tentando construir, mas com muita dificuldade de definir as jogadas, que tem sido uma característica da gente, mas agora é virar a página e já se preparar para o próximo jogo.
Na última partida, o treinador não contou com Luís Segovia, liberado do jogo para acompanhar o sepultamento do pai, que morreu no último sábado, quando o zagueiro estava concentrado. Anderson Jesus foi o substituto.
Assim, Eduardo Barroca montou o CRB para encarar o Athletico com: Matheus Albino; Hayner (Mikael), Henri, Anderson Jesus (Darlisson) e Matheus Ribeiro; Higor Meritão, Fernando Henrique (Thiaguinho), Gegê e Danielzinho; Douglas Baggio (David da Hora) e Breno Herculano (Daniel Lima).