Cristian lamenta derrota do CSA e aponta pênalti não marcado: 'Lance crucial'

Ao analisar a atuação do time no Estádio Colosso da Lagoa, o treinador comentou assim:

- No primeiro tempo, a gente teve algumas dificuldades, principalmente, na contenção do adversário... O adversário teve mais a bola, veio jogar várias vezes no nosso campo, de certa forma, o CSA tinha uma boa solidez defensiva, mesmo o adversário com essa posse, vinha sofrendo pouco lance de perigo no nosso gol. A gente teve uma chance de contra-atacar, uma jogada que o Marquinhos saiu bem, na cara do goleiro, e assim ia transcorrendo o primeiro tempo. Mas a gente acaba tomando um gol de bola parada, erra defensivamente, uma bola que era dominada, a gente acaba dando um escanteio de graça ao adversário e acaba em inferioridade nesse primeiro tempo.

Na opinião de Cristian, a equipe azulina apresentou evolução na etapa final, com a entrada do lateral Raphinha e do meio-campista Dudu Miraíma.

- No segundo tempo, eu propus duas trocas, precisava dar mais fluidez ao nosso jogo, a bola saída lá de trás, a gente vinha trabalhando também com Marlon na construção com três e aí a gente teve mais o comando da partida, o comando do jogo, começou a criar bastante situações do lado da área, de escanteio, situações de finalização, assim nasce o nosso gol, num momento bom do jogo, com o CSA tomando as rédeas do jogo, o adversário já encolhido, a gente tem um lance de quase gol, onde o Vitor Leque rouba, entra e o goleiro faz uma bonita defesa.

O técnico do CSA continua a análise assegurando que o time apresentava sinais de melhoras, mas, na opinião dele, um lance capital determinou o resultado da partida.

"Depois, pra mim, o lance crucial do jogo, ao meu ver, um pênalti claro a nosso favor, em cima do Vitor. A gente ia finalizar, ia fazer o gol, era ele e o gol, após o rebote do goleiro, a arbitragem acabou não dando, acho que esse foi um lance importantíssimo do jogo."

Cristian de Souza falou sobre mais um erro cometido por falha de marcação do CSA.

- A gente seguiu tentando, tendo as ações, o terceiro gol foi numa situação já de erro, atípica, um escanteio nosso, acabamos dando o contra-ataque, não pode, foi o que definiu a partida.

Para o técnico, o time poderia ter voltado do Rio Grande do Sul com um resultado mais justo.

- Eu fico com a impressão que um primeiro tempo com dificuldade, a gente ainda com desentrosamento, claro, dos jogadores que estão chegando, e um segundo tempo a gente consegue, em cima da dificuldade do jogo, se sobrepor ao adversário, fazer um jogo superior e que, se não tivesse essa intercorrência da arbitragem, a gente teria, no mínimo, saído daqui com o empate..