CSA pretende vender mando campo contra o Vasco, pela Copa do Brasil

"A torcida, na realidade, é quem dirá se quer ou não o jogo no Rei Pelé, através da adesão aos ingressos. Desde já, antecipo que nesse jogo haverá controle máximo de cortesias e gratuidades".

- Estamos recebendo, sim, propostas pelo mando de campo. Temos várias situações em análise: capacidade do estádio, restrição de público e sabemos que ter pego o Vasco como adversário nos abre uma imensa possibilidade de termos casa cheia. Sabemos que a torcida tem entrado em campo como 12º jogador e que, em casa, somos fortes - explicou Mirian, acrescentando:

- Porém, o CSA vem passando por um processo de recuperação da saúde financeira. Precisamos de renda. Esse jogo poderá nos garantir tranquilidade para fecharmos o ano com equilíbrio.

Segundo Mirian, a procura dos torcedores por ingresso e o aumento da capacidade do Estádio Rei Pelé, que está hoje em 13.800 mil pagantes, serão importantes para a decisão da diretoria em relação ao mando.

- Em primeiro lugar, estaremos com o governador amanhã, para tratar sobre o patrocínio, e ali será uma oportunidade de pedir ajuda do governo na ampliação da capacidade do estádio, observados os limites de segurança. Alem disso, a manutenção do jogo em Maceió dependerá de um esforço conjunto da diretoria e da torcida. Precisaremos vender antecipadamente os ingressos e esperaremos a adesão do torcedor.

Por outro lado, a direção sabe que a cota para o time que avançar às quartas de final é de R$ 4,7 milhões, o que traria um alívio financeiro para o clube no segundo semestre.

Contra o Vasco, o CSA abre o confronto com seu mando, na data-base de 30 de julho. Na volta, o jogo deve ser disputado em São Jaunário, no dia 6 de agosto.

Como foi?

Na terceira fase, o CSA disputou o jogo de ida no Rei Pelé, contra o Grêmio, e a renda liquida foi de R$ 45.665,95. O público total dessa partida foi de 9.739 pessoas, sendo 7.355 pagantes.

GE/AL