Diniz despista sobre posição de Marcelo e exalta o Fluminense após vitória

- A energia da contratação dele contagiou os jogadores, estão muito contentes em poder jogar com o Marcelo. O torcedor também ficou bastante feliz, talvez uma parte dessa torcida que veio hoje, já faço meu agradecimento, mais de 22 mil pessoas em um sábado às 16h, com sol, praia, desfile das campeãs... não é fácil. Sempre que o torcedor vem é importante para a equipe - complementou.

Ao analisar o jogo, Diniz reconheceu a dificuldade do time no primeiro tempo, quando não tirou o zero do placar e atribuiu ao mérito de se defender da Portuguesa, comparando até com a derrota para o Volta Redonda. Mas ele enalteceu a atuação do segundo tempo, quando saíram os três gols e podia ter saído mais. No contexto geral, o técnico classificou a partida como a melhor do ano até aqui:

- Acho que o Fluminense jogou muito bem nos 20 primeiros minutos, a gente estava atacando sem sofrer. Dos 20 até o fim do primeiro tempo, o jogo mudou, demos contra-ataques perigosos, acabamos oscilando nesse período. No segundo tempo foi melhor. Contra o Volta Redonda, a gente fez um bom primeiro tempo, teve muita dificuldade no jogo, jogo muito parecido com esse. Aí no início do segundo tomamos o gol e tivemos dificuldade de penetrar, o que hoje não tivemos no segundo tempo.

- Acho que esse tempo que tivemos (10 dias de intervalo entre os jogos) fez o Fluminense ter sua melhor partida no campeonato. Acho que a gente jogou mais dentro do nosso padrão, os 20 primeiros minutos e o segundo tempo. Tivemos muita lucidez com o André na zaga, porque é difícil jogar contra uma equipe que vem como eles vieram. Produzimos, fizemos três gols e poderíamos ter feito mais.

Com a vitória, o Fluminense assumiu a vice-liderança do Campeonato Carioca, com 19 pontos. A equipe volta a campo no próximo sábado para encarar o Bangu, às 16h (de Brasília), no estádio Mané Garrincha, pela 10ª rodada do Carioca.

- Estava pensando em fazer um elogio aos treinadores, no caso de hoje ao Felipe (Surian). É uma equipe competitiva, tivemos dificuldades contra o Volta Redonda, e eles (Portuguesa) ganharam do Volta Redonda. É um treinador que vem há muito tempo na luta, tem o Felipe, que vai jogar contra nós com o Bangu, um amigo meu. O campeonato está de parabéns pelos treinadores, tanto dos grandes quanto das equipes consideradas menores. Tivemos dificuldade muito pelo empenho tático dos jogadores, eles colocaram mais volantes e criaram dificuldades. No segundo tempo tivemos que ousar mais, ganhamos por mérito, mas a Portuguesa fez uma grande partida, muito devido ao empenho dos jogadores e à postura tática que o Felipe colocou.

- Acho que o Fluminense jogou muito bem nos 20 primeiros minutos, a gente estava atacando, sem sofrer. Dos 20 até o fim do primeiro tempo, o jogo mudou, demos contra-ataques perigosos, acabamos oscilando nesse período. No segundo tempo foi melhor. Contra o Volta Redonda, a gente fez um bom primeiro tempo, teve muita dificuldade no jogo, jogo muito parecido com esse. No início do segundo tempo, tomamos o gol, um time bem treinado, tivemos dificuldade de penetrar, o que hoje não tivemos no segundo tempo hoje. Acho que esse tempo que tivemos (de intervalo entre os jogos) fez o Fluminense ter sua melhor partida no campeonato. Acho que a gente jogou mais dentro do nosso padrão, os 20 primeiros minutos e o segundo tempo, tivemos muita lucidez com o André na zaga, porque é difícil jogar contra uma equipe que vem como eles vieram. Produzimos, fizemos três gols e poderíamos ter feito mais.

- A parte física do Fluminense está cada vez melhor, ela sempre esteve bem. A equipe agora está entrando nos trilhos das partes física, tática e técnica. Nos primeiros jogos demos rodagem para todo mundo. Escolher só uma variável pode injustiçar um profissional que está dando o seu melhor. O time fez uma partida coerente, já se aproximando dos melhores jogos do ano passado, ainda considerando uma equipe que estava muito bem no jogo e o calor, que estava muito forte. Para jogar hoje, eles fizeram uma adaptação e colocaram mais jogadores de marcação, para travar mesmo o jogo. As equipes estudam a gente, e a gente conseguiu, principalmente no segundo tempo, fizemos jogo interessante na parte ofensiva sem se expor a contra-ataques.

- Não sei se ajudei a convencer o Marcelo a vir para cá, talvez sim, talvez não, ele vai saber responder. Tive uma conversa muito aberta, é um cara que dispensa comentários, um craque do mais alto quilate que o mundo produziu nos últimos anos, enche os olhos ao ver jogar. Nossa conversa era para sentir o interesse que ele tinha em vir, ele demonstrou grande interesse. O Ganso hoje, talvez seja o momento da carreira em que ele mais corre. A gente precisa de energia, disposição, e eu senti muito isso no Marcelo, ele quer fazer parte disso, e com a qualidade que ele tem, tem tudo para esse casamento dar certo.

- Onde vai jogar vamos ver com o tempo, não vou fazer nenhuma afirmação. Poder contar com ele é motivo de alegria, satisfação, orgulho. É curtir esse momento.

- Ele fez um gol para emocionar mesmo, foi lindo, merecido, ele está se esforçando e se encontrando, a gente aposta muito nele. Muita gente ficou feliz com o segundo tempo dele, ele individualmente tinha crescido muito e foi premiado com um gol antológico, que isso continue acontecendo para nós.

- Não teve nenhuma revolta com o time ou por ter saído, o Arias é um menino extremamente competitivo, ele estava chateado por não ter feito o gol, bateu na trave, ele quer cada vez mais melhorar seus números. Ele fez uma partida excleente, mais uma, um jogador que cada vez mais ganha peso no Fluminense e no futebol brasileiro. Ganha mais notoriedade, cada vez mais seguro e dono de si, é um dos nossos pilares.

- Tivemos momentos diferentes no ano passado, teve um primeiro momento de sequência boa, depois flutuamos. Quando entrou o Nonato, se consolidou. Depois da saída dele, tivemos dificuldade de achar o encaixe, depois veio com o Yago. Com a chegada do Keno, fizemos novos ajustes, com o passar do tempo o time e o Keno vão se adaptando, é um processo. O Lima é a mesma coisa, ele faz mais de uma função, uma característica do meu trabalho. O André mudou de posição e fez o time subir de produção. É uma tendência Keno se sentir mais confortável, e o time também vai se adaptando cada vez mais.

- Vocês nunca vão me ouvir dizendo que é favorito a ganhar todos os títulos. Meu desejo, em todos os times que trabalhei, é ganhar o próximo jogo e pensar nas melhores coisas. Fluminense precisa pensar em vencer tudo o que disputa, mas existe uma distância, a gente precia trabalhar muito para aumentar a chance. Temos grandes concorrentes, times de maior investimento, mas isso não impossibilita o Fluminense de trabalhar, sonhar e querer isso. A gente sonha, trabalha e quer muito que isso aconteça para premiar o torcedor. Não vamos medir esforços.

- O nome vai vir com L mesmo. Não tenho novidade para falar do Cano. Tenho uma relação muito especial com o Cano que começou no Vasco. Foi uma química instantânea. Ele estava com números ruins antes de eu chegar, depois aumentou. A compreensão tática e a entrega faz com que ele produza mais. O Cano voltar para marcar ajuda no nosso sistema a ele fazer mais gols. É um pilar nosso. É um cara extremamente colaborativo, faz tudo o que pode pelo time. O que acontece com ele é o efeito da entrega e da compreensão dele.

- Lima está cada vez mais à vontade, eu acompanhava há muito tempo, tentei levar para outros lugares, tem muito a ver com o que eu penso de futebol, muito técnico, inteligente, e vai ficando mais à vontade. Acho que o Lima está no começo do crescimento dele.

- Não é uma impossibilidade, mas não é algo que a gente deva fazer de início. Quando a equipe está muito recuada, o André acaba indo para a zaga, mas continua jogando de volante pela qualidade e força que tem, ganhamos um a mais na linha de frente. É uma possibilidade, mas não é algo que eupenso nesse momento. Se eu ahcar conveniente, não é impossível fazer isso.

- Mais um de Xerém que acho que tem um futuro brilhante pela frente. Ele me chamou atenção no ano passado, mas não era conveniente colocar na equipe principal no fim do ano. É um menino do Piauí, estava se adaptando ao Rio, a Xerém. Se ele não tivesse o problema da infecção por conta do corte, ele já teria recebido mais oportunidades. É um jogador que eu aposto muito.