Diretor fala sobre valores para manter base do CSA; confira

Diretor de esportes olímpicos do CSA, Anderson Xavier conversou com o ge e explicou o que precisa ser feito para segurar os atletas da base.

- Vale salientar que, como aqui em Alagoas não existe um clube com selo formador, não podemos ter vínculo contratual com nenhum garoto. Contrato profissional só pode ser assinado a partir dos 16 anos. Antes disso, o responsável pelo garoto é quem assina a documentação. Porém, esse contrato amador pode ser desfeito a qualquer momento, até mesmo por intermédio da federação.

Anderson disse como o clube azulino trabalha para se resguarda.

- Estamos trabalhando e bastante encaminhados para ser o primeiro clube como selo formador de Alagoas. Essa é uma determinação da presidente Mírian Monte. Eu diria que estamos com 60, 70% da documentação providenciada e o nosso intuito é concluir isso até o início do próximo ano - afirmou Anderson, continuando:

- É um trabalho burocrático muito grande, precisamos ter toda documentação pessoal da cada garoto, como cartão de vacina, boletim com frequência escolar, registro dos exames, acompanhamento nutricional e psicológico, toda parte de preparação física, infraestrutura com acomodação.... Enfim, são vários requisitos que precisam ser cumpridos à risca pelo clube.

Perguntado sobre o valor destinado à base do CSA em 2024, o diretor revelou.

- Neste ano, o CSA recebeu uma emenda parlamentar de R$ 1 milhão, que vem sendo pago mensalmente. Além desse valor, a presidente-executiva destinou mais R$ 200 mil para a base. É com esse orçamento financeiro que mantemos o pagamento de profissionais e oferecemos a estrutura para o esporte amador do CSA.

No futsal, o CSA trabalha com categorias que vão do sub-8 ao sub-17. No futebol de campo, a base trabalha do sub-13 ao sub-20.

Além de futsal e futebol de campo, o departamento de esportes olímpicos do CSA desenvolve atividades também no handebol, basquete, natação e jiu-jitsu.