Entrega, velocidade e finalização: as forças e fraquezas de Canobbio, a caminho do Flu

Agustín Canobbio Graviz é uruguaio de Montevidéu, mas se destaca no futebol brasileiro há três temporadas defendendo o Furacão. Foram 141 partidas pelo clube, com 18 gols e 16 assistências no período. Por lá, se firmou jogando principalmente pela ponta-direita.

- É um atleta que joga pelos lados do campo. Ele precisa de espaço pra correr, que é um dos pontos fortes dele. Embora ele tenha vestido a camisa 9, ele não é um centroavante. É um atleta que quando jogou por dentro foi próximo dos volantes ou como um segundo atacante. Mas na maioria das vezes atuou pelas beiradas - explica Daniel Piva, produtor da RPC.

Criado na base do Fénix, foi no Peñarol que o jogador ganhou destaque e perspectiva no continente, chamando atenção do Athletico e também da seleção principal do Uruguai.

Canobbio tem como principais características a velocidade e aplicação tática. É o tipo de jogador incansável, que corre o campo todo do primeiro ao último minuto. Cara a cara com o goleiro, no entanto, precisa evoluir.

- O ponto alto é a voluntariedade e aplicação tática. É um atleta que gera muito volume ofensivo, mas peca na conclusão das jogadas - especialmente na finalização. Precisa urgentemente melhorar a conclusão, seja no gesto técnico ou mesmo na tomada de decisão - destacou Piva.

Em 2024, o jogador se viu envolvido em uma polêmica na seleção uruguaia. Luís Suárez, ídolo da celeste, criticou o tratamento de Marcelo Bielsa com o reforço do Fluminense durante a última Copa América.

Segundo Suárez, Canobbio foi utilizado como "sparring" fazendo atividades junto com três atletas do sub-20 que foram chamados para completar os treinamentos durante a competição. Algo que gerou incômodo entre os companheiros e críticas públicas do próprio Canobbio.

*GE