Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
Quinta-Feira, 28 de novembro de 2024
O jogador alagoano Yuri Vasconcelos, de 24 anos, morreu na última segunda-feira na Flórida, nos Estados Unidos. Ele estava almoçando na cidade da Lakeland quando um carro desgovernado invadiu a casa e o atingiu.
De acordo com o site News Channel 8, a polícia de Lakeland informou que um veículo Dodge Durango bateu ainda em duas placas antes de se chocar com a casa onde estava Yuri, que morreu no local. O acidente aconteceu por volta das 16h.
Mário Thomas, amigo do jogador alagoano, disse ao News Channel que há um cruzamento perigoso no local e na semana passada um caminhão também entrou na casa deles.
A polícia ainda está apurando os detalhes do acidente de segunda-feira, mas o motorista não foi preso.
Sonho americano
Yuri nasceu em Tanque d'Arca, interior de Alagoas, e estava há quase dois anos nos Estados Unidos. Após ganhar uma bolsa de estudos para cursar educação física na Universidade Faulkner Men's Soccer, no Alabama, o atleta estava jogando no Lakeland United FC, uma equipe semiprofissional.
O time, inclusive, criou uma página GoFundMe para ajudar a família de Yuri a cobrir todas as despesas do traslado do corpo da Flórida para Tanque d'Arca.
Despedida
Nesta terça, o Lakeland prestou uma homenagem ao jogador em suas redes sociais.
- Lamentamos a perda do estudante-atleta Yuri dos Santos Vasconcelos, aos 24 anos. Yuri encarnava e simbolizava tudo o que nos esforçamos para ser como um clube; ele era amoroso, carinhoso e corajoso. Ele era altruísta ao ponto de viver uma vida totalmente dedicada à família, amigos e companheiros de equipe. Ele era um líder em espírito e tinha um otimismo que só pode ser percebido naqueles que já evoluíram para além desta vida. Yuri cumpriu o seu propósito através das suas ações cotidianas e será sempre lembrado pelo seu sorriso contagiante e pela sua fome de viver e realizar não apenas os seus sonhos, mas os de quem ele amou e cuidou muito. O seu legado viverá e a sua alma continuará, brilhando mais do que nunca num plano diferente de existência que ele gostava de chamar de Lar.