Presidente do conselho diz que investidores têm interesse no CRB

- Diversos grupos procuram o CRB e isso não é de hoje. Para se ter uma ideia, desde a época do saudoso Ednilton Lins havia consulta ao clube no sentindo de parcerias. No entanto, é bem verdade que a maioria das propostas é pra gente rir. Na maior parte, o investidor não quer assumir riscos - explicou Kennedy, continuando:

- Se o Mário (Marroquim) recebeu consulta, é algo normal, mas nada ainda oficial. No mundo do futebol, existem várias tratativas. Se o presidente-executivo entender que é algo viável para o clube, vai trazer ao conhecimento do conselho e nós vamos, em conjunto, deliberar.

Calheiros revelou detalhes de uma proposta que chegou ao clube de investidores do Japão.

- Um grupo japonês nos consultou, certa vez, para fechar a parceria e disputar a Série B com jogadores deles. A nossa exigência foi de que eles não deixariam dívidas para o clube e, se subisse, o CRB teria um percentual de 15% da arrecadação. Outra condição que exigimos foi o pagamento de R$ 40 milhões em caso de rebaixamento. Eles não quiseram porque alegaram que, no futebol, não há garantia de sucesso.

O presidente do conselho valorizou a marca do CRB no mercado e falou sobre o tema SAF.

"O CRB hoje é uma joia rara, um clube que não tem dívidas. Podemos, sim, admitir uma conversa para termos sócios-investidores, desde que as duas partes saiam ganhando e que o CRB esteja resguardado."

- Sobre SAF (Sociedade Anônima do Futebol), eu entendo que esse modelo se aplica a clubes endividados, que não é o caso do CRB.

Também procurado pelo ge, o presidente Mário Marroquim não quis comentar o assunto.