Seleção sofre dois terços dos gols nas Eliminatórias em cruzamentos

Das nove vezes em que o Brasil foi vazado na competição, seis foram pelo alto. Isso representa dois terços dos gols sofridos.

A dificuldade vem desde os tempos em que Fernando Diniz era o técnico e seguiu neste ano, com Dorival Júnior.

Na última quinta-feira, na vitória por 2 a 1 sobre o Chile, Vargas abriu o placar em cabeceio logo no primeiro minuto do jogo.

O alto índice de gols sofridos desta forma tem mais relação com o posicionamento dos atletas do que a altura. Afinal, o Brasil joga com uma linha defensiva de estatura elevada:

• Danilo: 1,84m
• Gabriel Magalhães: 1,90m
• Marquinhos: 1,83m
• Abner: 1,81m

O tema gera ainda mais preocupação por conta do próximo adversário: o Peru marcou os seus três gols nas Eliminatórias em cruzamentos na área. Foi assim que vazou Colômbia, Venezuela e Uruguai, na última sexta.

Após a vitória sobre o Chile, o técnico Dorival Júnior admitiu que a equipe precisa seguir evoluindo, mas não quis especificar em quais aspectos:

– Não estamos com a estrutura que foi montada para a Copa anterior e isso acaba dificultando ainda mais o encontro pelo equilíbrio com a jovialidade desses meninos e a experiência de outros que ali estão. Essas oscilações acontecem e continuarão acontecendo. Chegaremos com uma equipe forte daqui a dois anos, mas passaremos alguns apertos.

A partida contra o Peru acontece às 21h45 de terça-feira, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.