Quarta-Feira, 14 de maio de 2025
Quarta-Feira, 14 de maio de 2025
O assédio do Al Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita, sobre Luís Castro movimentou o ambiente no Botafogo neste sábado. Oficialmente, nada chegou ao clube alvinegro e a postura interna é que de não existe negociação.
O contrato de Castro, que vai até março de 2024, prevê uma multa em torno de US$ 2 milhões (R$ 9,6 milhões) e ele só sairá com o pagamento integral dela. Internamente, o clube acredita que o dinheiro não é o principal motivador do treinador e acredita que o projeto no Brasil é mais importante.
De acordo com a imprensa portuguesa, o Al Nassr ofereceu salário quatro vezes maior do que Luís recebe no Botafogo atualmente. Segundo apurou o ge, Castro recebeu um aviso de que o Al Hilal também faria uma oferta para contratá-lo - o clube é o que recentemente ofereceu um contrato de US$ 400 milhões (R$ 2,2 bilhões na cotação atual) anuais a Lionel Messi.
Procurado pela reportagem do ge, o empresário do treinador, António Oliveira, disse que não irá comentar o tema. Oficialmente, o clube também não quis se posicionar sobre o assédio ao treinador.
Luís Castro chegou ao Brasil em abril de 2022, quando resolveu deixar o comando do Al Duhail, do Qatar. O português foi uma aposta pessoal de John Textor, assim que assumiu o controle do futebol do clube, para tocar o projeto do Botafogo Way, construindo um jeito do time jogar desde a base.
Depois de sofrer com críticas no começo do trabalho, o português quase levou o Glorioso para a Libertadores em 2022. Neste ano, começou com nova turbulência e ameaça de demissão após um Carioca ruim, mas desde o começo do Brasileiro o time embalou. Com 24 pontos conquistados em 30 possíveis, a equipe lidera o torneio com dois a mais que o Palmeiras, o vice-líder.
Com mais oito meses de vínculo garantidos pela frente, o Botafogo ainda não procurou Castro para negociar uma renovação de contrato de acordo com o staff do próprio técnico.
*GE