Veja os brasileiros que podem bater recordes em Paris

o canoísta Isaquias Queiroz e a ginasta Rebeca Andrade têm chances, ainda que em possbilidades desafiantes, de se tornarem os maiores medalhistas da história olímpica brasileira. Donos de quatro e duas medalhas, respectivamente, estão ao alcance dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, que têm cinco, recordistas.

Veja os maiores medalhistas brasileiros:

• 5 medalhas: Robert Scheidt (vela — dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (vela — dois ouros, uma prata e dois bronzes).
• 4 medalhas: Serginho (vôlei — dois ouros e duas pratas), Isaquias Queiroz (canoagem — um ouro, duas pratas e um bronze) e Gustavo Borges (natação — duas pratas e dois bronzes).
• 3 medalhas: Marcelo Ferreira (vela), Giba (vôlei), Rodrigão (vôlei), Dante (vôlei), Bruninho (vôlei), Emanuel (vôlei de praia), Ricardo (vôlei de praia), Fofão (vôlei), Rodrigo Pessoa (hipismo) e Mayra Aguiar (judô).

Porta-bandeira da delegação brasileira, Isaquias é quem está mais perto. Já soma quatro medalhas, empatado com Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação), segundos maiores medalhistas brasileiros. Já Rebeca precisaria faturar três medalhas em Paris para alcançar esse número.

Há ainda atletas perto de um inédito tricampeonato olímpico (só o técnico José Roberto Guimarães, hoje na seleção feminina de vôlei, conseguiu, já como treinador), como a central Thaísa, do vôlei e comandada por Zé, e as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze, donas de dois ouros cada uma, no bicampeonato olímpico que detêm desde Tóquio-2020.

Uma das favoritas a quebrar recordes brasileiros nesta edição dos Jogos. Dona de duas medalhas olímpicas (um ouro e uma prata), disputará seis provas: individual geral, disputa por equipes, salto, barras assimétricas, trave e solo. No salto, busca o bicampeonato.

Possíveis marcas de Rebeca:

• Chegar ao recorde de três ouros olímpicos
• Chegar a cinco medalhas e empatar no topo dos maiores medalhistas
• Chegar a seis medalhas e se tornar a maior medalhista olímpica brasileira de forma isolada

A dupla da vela é a atual bicampeã olímpica e chega a Paris com a expectativa alta pelo tricampeonato, inédito na história olímpica brasileira. Martine e Kahena voltarão a competir na classe 49er FX.

Possíveis marcas de Martina e Kahena:

• Chegar ao recorde de três ouros olímpicos

Prestes a disputar sua oitava edição de Olimpíada, um recorde absoluto na história brasileira, o veterano cavaleiro, de 51 anos, tem possibilidades tanto de chegar ao topo do quadro de maiores medalhistas, quanto de garantir o terceiro ouro. Dono de três medalhas, um ouro e dois bronzes, disputará a prova de saltos individual e deve participar da mesma competição, por equipes, no hipismo.

Possíveis marcas de Rodrigo Pessoa:

• Chegar a cinco medalhas e empatar no topo dos maiores medalhistas
• Chegar ao recorde de três ouros olímpicos

Porta-bandeira da delegação brasileira, Isaquias, de 30 anos, pode chegar a seis medalhas olímpicas, se tornando o maior brasileiro em conquistas. Disputa as provas C1 1000m e C2 500m (em dupla com Jacky Godmann). No total, o atleta tem quatro medalhas: um ouro, duas pratas e um bronze.

Possíveis marcas de Isaquias Queiroz:

• Chegar a cinco medalhas e empatar no topo dos maiores medalhistas
• Chegar a seis medalhas e se tornar o maior medalhista olímpico brasileiro
• Chegar ao recorde de três ouros olímpicos

A central de 37 anos vai para sua quarta Olimpíada como nome experiente do time feminino de vôlei, atual dono da prata. Com dois ouros no currículo, Thaísa é uma das que podem chegar à terceira medalha de ouro.

Possíveis marcas de Thaísa Daher:

• Chegar ao recorde de três ouros olímpicos

Dona de três bronzes olímpicos, a judoca de 32 anos busca seu primeiro ouro em Paris. Iniciará a trajetória contra a italiana Alice Bellandi, nos 78kg. Também tem chances de disputar a competição de equipes mistas, o que a colocaria na posição de duas chances de medalha.

Possíveis marcas de Mayra Aguiar: