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Sexta-Feira, 19 de dezembro de 2025

Interior

MPAL firma novo TAC para garantir funcionamento adequado de Casa de Acolhimento em Delmiro

MPAL firma novo TAC para garantir funcionamento adequado de Casa de Acolhimento em Delmiro

(Imagem: Assessoria )

O compromisso vai além do repasse de recursos, torna-se necessário acompanhar, olhar de perto, e se certificar de que os direitos das crianças e adolescentes estão sendo garantidos, sem ignorar as leis e dentro da proposta acordada. Em defesa desse público, assistido na Casa de Acolhimento Monsenhor Fernando S. Vieira, inaugurada em 2023, o Ministério Público de Alagoas (MPAL), constatando falhas, promoveu audiência pública com gestores e esta culminou em um novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pelos prefeitos de Água Branca, Canapi, Delmiro Gouveia, Inhapi, Mata Grande, Olho D’Agua do Casado, Pariconha e Piranhas.

Os mencionados municípios, assumiram, desde o início, a responsabilidade pela administração da Casa de Acolhimento e devem promover assistência de qualidade, fazendo investimentos que supram todas as necessidades dos acolhidos, principalmente boa alimentação e interação com profissionais capacitados.

“Fizemos um ajuste ao termo de ajustamento anterior para a adequação de valores. Desde a sua instituição o Ministério Público acompanha e foi visto que havia a necessidade de cobrar mudanças, entre elas, por exemplo, à questão pedagógica. Na verdade, de forma geral, o disponibilizado pelos oito municípios não está conseguindo atender às demandas da Casa, por isso enxergamos se fazer essencial convocar os prefeitos para um novo diálogo, conscientizando-os do aumento de obrigações. O espaço precisa ser mantido, mas promovendo dignidade, não basta somente abrir a porta e colocar as crianças, é um trabalho sério e que exige sensibilidade e compromisso”, destaca o promotor de Justiça de Delmiro Gouveia, Dênis Guimarães.

Vale Ressaltar que, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que a Casa de Acolhimento é um abrigo provisório e excepcional, onde crianças ficam sob medida protetiva, até ocorrer o retorno à família, ou, não havendo mais essa possibilidade, encontrarem famílias substitutas.

Para a garantia do bom funcionamento da mencionada Casa de Acolhimento do Alto Sertão, atuam, além do promotor Dênis Guimarães, os promotores de Justiça Frederico Monteiro e Paulo Henrique Prado, com suporte do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça, sob direção do promotor de Justiça José Antônio Malta Marques.

*Dicom MP/AL