Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
Terça-Feira, 26 de novembro de 2024
“Precisamos reforçar o amparo à infância e à adolescência em Rio Largo e na região metropolitana de Maceió, ajudando pais, mães, famílias e os organismos públicos, mas também fiscalizando e cobrando das autoridades o cumprimento integral do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criação de mais vagas em escolas e creches e mais ações rumo ao desenvolvimento infantil. Pelos direitos, pelas garantias: Conselhos Tutelares são fundamentais para a cidadania”, com esta fala, Albégico Lopes, um dos coordenadores da juventude católica de Rio Largo, defendeu a atuação do Conselho Tutelar da cidade.
Candidato a Conselheiro nas eleições que serão realizadas no próximo domingo (1), Albégico afirma que “é necessário assegurar a existência e as prerrogativas dos Conselhos Tutelares, com a escolha de pessoas realmente comprometidas com a infância e com adolescência, com visão social e com trabalho de base. As eleições deste domingo são uma ótima oportunidade e, também, são uma excelente chance para que sejam escolhidos os candidatos e candidatas que mais trabalho realizam e realizarão em suas cidades e comunidades”, disse Albégico, que concorre ao Conselho Tutelar Região 1 em Rio Largo.
Dados do Unicef (Fundo de Emergência Internacional para Crianças das Nações Unidas) de 2018 apontavam que 39,7% das crianças com idades entre 0 e 5 anos têm seus direitos violados no Brasil. O número era ainda maior entre os adolescentes de 14 a 17 anos, em que 60% têm seus direitos violados. Na ocasião eram quase 27 milhões de crianças e adolescentes (49,7% do total) com um ou mais direitos negados. Os mais afetados eram meninas e meninos negros, vivendo em famílias pobres monetariamente, moradores da zona rural e das Regiões Norte e Nordeste.
“Infelizmente, esta realidade se agravou diante da pandemia da Covid-19 e os Conselhos Tutelares são órgãos que ajudam a que crianças e jovens sejam amparados e protegidos. Eles são estruturas que podem, e devem, ser utilizadas em prol dos direitos e das garantias destas pessoas. E por isso defendo esta bandeira, pelos direitos que não podem ser violados e pelas garantias de que estes direitos serão sempre respeitados. A efetivação desta luta é bandeira de todos, seja em Rio Largo, seja nos mais de 5 mil municípios brasileiros”, concluiu.
*Assessoria