Quarta-Feira, 04 de dezembro de 2024
Quarta-Feira, 04 de dezembro de 2024
O governo Biden está em contato com o governo sul-coreano e monitorando a situação de perto, declarou um porta-voz da Casa Branca nesta terça-feira (3), após o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarar lei marcial no país.
Yoon disse que não tinha escolha a não ser adotar a medida, a fim de salvaguardar a ordem livre e constitucional, afirmando que os partidos da oposição tornaram o processo parlamentar refém para lançar o país em uma crise.
“Declaro a lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças anti-Estado norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo, e para proteger a ordem constitucional livre”, pontuou o presidente.
Ainda assim, não disse quais medidas específicas seriam tomadas.
Yoon classificou as ações da oposição como “comportamento antiestatal claro com o objetivo de incitar a rebelião”. Ele ainda afirmou que esses atos “paralisaram os assuntos do estado e transformaram a Assembleia Nacional em um covil de criminosos”.
Entrada do Parlamento é bloqueada, relata imprensa
O presidente do Parlamento sul-coreano está indo para a Casa Legislativa e planeja convocar uma sessão, segundo a emissora local YTN TV.
Yoon acusou a oposição de transformar a nação em um “paraíso das drogas” e criar um estado de desordem prejudicial à segurança pública e ao sustento.
Ele também alegou que o Partido Democrata estava tentando derrubar o sistema democrático liberal, declarando: “A Assembleia Nacional se tornou um monstro que mina a democracia liberal, e a nação está em um estado precário, oscilando à beira do colapso”.
“Eliminaremos as forças antiestatais e restauraremos o país à normalidade o mais rápido possível”, declarou o presidente.
Embora tenha reconhecido que a lei marcial pode causar alguns inconvenientes, Yoon prometeu esforços para minimizar seu impacto no público.
*CNN