Aguarde. Carregando informações.
MENU

Sexta-Feira, 17 de maio de 2024

Internacional

Estudantes pró-Palestina invadem prédio da Universidade de Columbia

Estudantes pró-Palestina invadem prédio da Universidade de Columbia

(Imagem: Alex Kent/Getty Images/AFP)

Manifestantes da Universidade de Columbia quebraram janelas do campus de Manhattan na madrugada desta terça-feira (30). A ação ocorreu horas após a universidade começar a suspender estudantes que desafiaram o prazo para deixar um acampamento pró-Palestina criado para protestar contra a guerra em Gaza.

Os manifestantes entraram no prédio acadêmico Hamilton Hall, quebrando janelas e portas. Nas imagens, é possível ver os invasores levando cadeiras pelas escadas do prédio histórico.

Manifestantes entram em prédio da Universidade de Columbia, em Nova York. — Foto: Reuters

Manifestantes entram em prédio da Universidade de Columbia, em Nova York. — Foto: Reuters

 

Nesta segunda-feira (29), terminou o prado dado pela direção da faculdade para que o grupo deixasse o acampamento. Em uma espécie de "ultimato" aos estudantes, a direção de Columbia ameaçou suspender imediatamente quem não dispersasse as manifestações, que iniciaram no dia 18 de abril na universidade e se espalharam para outras faculdades nos Estados Unidos. No final de semana, o número total de detidos nos protestos em todos os EUA chegou a 700.

Um representante da Universidade de Columbia disse na noite desta segunda que a instituição começou a suspender os alunos que desafiaram o prazo do "ultimato" da direção. Ben Chang, vice-presidente do escritório de assuntos públicos, não disse quantas pessoas seriam suspensas, mas afirmou que esses alunos não poderiam frequentar aulas ou se graduar.

Manifestantes pró-palestina na Universidade de Columbia. — Foto: Alex Kent/Getty Images via AFP

Manifestantes pró-palestina na Universidade de Columbia. — Foto: Alex Kent/Getty Images via AFP

Os manifestantes pró-Palestina em Columbia prometeram manter seu acampamento no campus de Manhattan até que a universidade atenda a três demandas: desinvestimento em Israel, transparência nas finanças da faculdade e anistia para estudantes e professores punidos por sua participação nos protestos.

*G1