Terça-Feira, 23 de setembro de 2025
Terça-Feira, 23 de setembro de 2025
Um outdoor anti-Israel com uma foto de mísseis iranianos é visto em uma rua em Teerã, Irã, em 15 de abril de 2024. (Imagem: Majid Asgaripour/WANA via Reuters)
O Irã executou, nesta quarta (27), um homem acusado de espionagem a mando de Israel. A informação é da agência de notícias Reuters, com base no veículo iraniano Mizan.
O jornal — fonte oficial do judiciário do Irã — identificou o homem como Pedram Madani.
Preso em 2020, Madani teria tentado repassar informações confidenciais a Israel sobre locais estratégicos no Irã, informou o portal Mizan, acrescentando que ele também foi acusado de enriquecimento ilícito.
Outro iraniano, Mohsen Langarneshin, foi executado no mês passado sob acusações de espionagem e cooperação com a inteligência do Mossad.
Os dois países travam, há anos, uma disputa no Oriente Médio, já que o Irã não reconhece Israel como um Estado. O mais recente capítulo do conflito ocorreu em outubro de 2024, quando trocaram acusações e ataques que resultaram em centenas mortes e mais de 200 pessoas sequestradas.
Em janeiro de 2024, outras quatro pessoas — três homens e uma mulher — foram executadas. Vafa Hanareh, Aram Omari, Rahman Parhazo e Nasim Namazi foram condenados à morte por "guerra contra Deus" e "corrupção na Terra", por sua "colaboração com o regime sionista".
Segundo grupos de direitos humanos como a Anistia Internacional, a República Islâmica executa mais pessoas todos os anos do que qualquer outro país, com exceção da China.
Em outubro de 2023, o Irã executou mais de 600 pessoas, o número mais elevado em oito anos, segundo um cálculo do grupo de direitos humanos Iran Human Rights (IHR), com sede na Noruega.
*G1