Sábado, 03 de maio de 2025
Sábado, 03 de maio de 2025
As tarifas aplicadas pelos Estados Unidos aos produtos importados da China agora somam 145%, afirmou a Casa Branca nesta quinta-feira (10).
O presidente americano Donald Trump anunciou nesta quarta (9) um aumento das taxas contra os chineses de 125%, com efeito imediato, devido às retaliações aplicadas por Pequim.
Agora, a Casa Branca esclareceu que esse aumento é em relação à taxa de 84% anunciada por Trump nesta semana, que, por sua vez, se soma à tarifa de 20% relacionada ao fentanil e imposta anteriormente à China.
Entenda como a taxa sobre a China chegou a 145%:
Trump justificou o novo aumento na taxação contra Pequim na quarta-feira (9) "com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais", por causa da retaliação do país ao tarifaço.
O republicano disse esperar que, "em um futuro próximo, a China perceba que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis".
Aos "países que não retaliaram de forma alguma", Trump reduziu as taxas "recíprocas" para 10%, pelo prazo de 90 dias. Ele se referiu à decisão como uma "pausa" no tarifaço, que há uma semana resultou na escalada da guerra comercial global.
Até a tarde desta quinta-feira (10), a China não havia anunciado uma retaliação ao novo aumento. No entanto, durante a madrugada, o porta-voz do Ministério do Comércio chinês afirmou que não vai recuar.
"Nunca aceitaremos pressão extrema ou intimidação por parte dos Estados Unidos", disse.
Trump, por outro lado, se diz confiante em chegar a um acordo com Pequim. "Ele é meu amigo, o presidente Xi (Jinping). Eu gosto dele, eu o respeito", afirmou.
*G1