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Terça-Feira, 28 de outubro de 2025

Internacional

Ucrânia acusa a Rússia de atacar um ônibus com civis e matar nove pessoas

Ucrânia acusa a Rússia de atacar um ônibus com civis e matar nove pessoas

Bombeiros trabalham em local atingido por míssil da Rússia em Kiev, na Ucrânia (Imagem: AREUTERS/Gleb Garanich TPX IMAGES OF THE DAY)

Ucrânia acusou a Rússia de atacar um ônibus com civis e matar nove pessoas neste sábado (17). A ofensiva ocorre um dia após a primeira reunião direta das delegações dos países para discutir a guerra.

 

Segundo a agência de notícias Reuters, o ataque ocorreu na região de Sumy e, além dos mortos, deixou quatro feridos.

“Passageiros ficaram feridos”, disse Ihor Tkachenko, chefe da administração militar de Sumy, no aplicativo de mensagens Telegram. “Equipes médicas e de resgate foram enviadas com urgência ao local.”
 

Nesta sexta (16), sem Putin e sem Zelensky, os países se reuniram, em Istambul, para o primeiro cara a cara direto na tentativa de colocar um fim no conflito. Sem cessar-fogo, os dois lados concordaram em uma troca histórica de prisioneiros (leia mais abaixo).

A reunião

 
Delegações da Rússia e da Ucrânia durante reunião para tentar um acordo de cessar-fogo, em Istambul, na Turquia, em 16 de maio de 2025. — Foto: Ramil Sitdikov/ Sputnik Pool Foto via AP

Delegações da Rússia e da Ucrânia durante reunião para tentar um acordo de cessar-fogo, em Istambul, na Turquia, em 16 de maio de 2025. — Foto: Ramil Sitdikov/ Sputnik Pool Foto via AP

As comitivas dos dois países não fecharam um acordo para um cessar-fogo, como queria a Ucrânia, mas a Rússia se disse "satisfeita" e afirmou que, agora, cada lado apresentará "sua visão para um futuro cessar-fogo". Os dois lados, afirmou ainda Moscou, chegaram a um entendimento para "continuar as negociações".

Apesar das incertezas por conta da ausência dos dois presidentes, as delegações conseguiram sair do encontro com um acordo fechado: ambos farão a maior troca de prisioneiros desde o início da guerra. Segundo o ministro da Defesa ucraniano, que liderou a comitiva de seu país, cada lado devolverá 1.000 presos com nacionalidade do país inimigo. O governo russo confirmou a informação.
 

O encontro, marcado pela ausência dos dois líderes, aconteceu em Istambul, na Turquia, e durou menos de duas horas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que sua comitiva tinha autorização para tomar decisões e foi ao encontro pedindo um cessar-fogo imediato. Após o fim do encontro, Zelensky afirmou que seu país "está pronto para um rápido cessar-fogo".

O líder ucraniano voltou a criticar a comitiva russa e disse sua delegação foi ao encontro "para pelo menos descobrir se aqueles russos realmente tinham condições de decidir alguma coisa".

"Todos perceberam que a delegação russa em Istambul era de nível muito baixo. Nenhum deles era realmente alguém que toma decisões na Rússia. Mesmo assim, enviei nossa equipe, liderada pelo Ministro da Defesa da Ucrânia, para pelo menos descobrir se aqueles russos realmente tinham condições de decidir alguma coisa", disse Zelensky.

*G1

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