Terça-Feira, 16 de dezembro de 2025
Terça-Feira, 16 de dezembro de 2025
Ministro é o relator da acusação apresentada pela PGR em fevereiro deste ano. Também votam os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) volta a julgar, a partir desta terça-feira (16), a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra seis réus por tentativa de golpe de Estado em 2022.
Os ministros vão decidir se os integrantes do chamado núcleo 2 da trama golpista devem ser condenados ou absolvidos.
A sessão será retomada com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. Na sequência, os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino apresentam seus posicionamentos.
Está em análise a acusação apresentada pela PGR em fevereiro deste ano. A denúncia resultou em uma ação penal que começou a tramitar em abril.
O núcleo conta com seis réus:
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STF volta a julgar acusação contra o núcleo 2 com voto de Moraes. — Foto: Reprodução/TV Globo
Segundo a PGR, o grupo foi responsável por gerenciar as principais iniciativas da organização criminosa.
Entre elas:
Eles são acusados de cinco crimes:
Cabe à Primeira Turma a análise do processo. O colegiado decide sobre a questão porque houve uma mudança nas regras internas da Corte em 2023: a alteração restabeleceu a competência destes grupos para analisar casos penais, ou seja, investigações e processos em que se apura se houve crime.
Assim, estes colegiados voltaram a ter a atribuição de analisar matérias deste tipo, desde que apresentados após a mudança na norma. Este é o caso do processo contra os envolvidos na tentativa de golpe, que tramita no tribunal desde março de 2025.
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Primeira Turma do STF. — Foto: Reprodução/TV Globo
Com isso, se o relator faz parte de uma Turma, quando ele libera o tema para julgamento, remete ao colegiado ao qual faz parte. Como o ministro Alexandre de Moraes compõe a Primeira Turma, o julgamento da ação penal fica sob a responsabilidade dela.
Além de Moraes, fazem parte do colegiado os ministros Flavio Dino (presidente), Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
O julgamento começou no dia 9 de dezembro, com a apresentação do relatório do ministro Alexandre de Moraes e os posicionamentos da PGR e das defesas. Advogados dos réus pediram a absolvição deles.
Agora, o caso volta na fase de deliberações, com a apresentação dos votos dos ministros.
O primeiro a votar é Moraes. A decisão de condenação ou absolvição é por maioria da Turma – no caso, pelo menos três ministros.
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O ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator do caso. — Foto: Adriano Machado/Reuters
Os ministros podem concluir pela absolvição ou condenação de um ou mais réus:
Tanto em caso de absolvição quanto de condenação, é possível a apresentação de recursos, dentro do próprio STF.
*G1