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Quarta-Feira, 12 de março de 2025

Justiça

Justiça condena acusados de matar homem em bar na Jacarecica a mais de 40 anos de prisão

Justiça condena acusados de matar homem em bar na Jacarecica a mais de 40 anos de prisão

(Imagem: Reprodução)

O crime foi banal sem qualquer justificativa que pudesse levar a atenuar a culpa dos assassinos de Paulo Henrique Petine dos Santos, morto em 24 de outubro de 2021. Assim, nesta segunda-feira (10), submetidos a júri popular, após brava sustentação do Ministério Público de Alagoas em defesa da vida, Bruno Moisés Vicente dos Santos e Fábio Felipe Vasconcelos de Oliveira foram condenados, totalizando juntos mais de 40 anos de prisão a serem cumpridos, inicialmente, em regime fechado. A acusação foi de responsabilidade da promotora de Justiça Adilza Freitas.

O conselho de sentença acatou as qualificadoras e ambos foram condenados pelo crime cometido por motivo fútil e recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Bruno Moisés Vicente dos Santos, conhecido como “Bruno Negão”, autor dos disparos, foi sentenciado com pena definitiva de 18 anos e nove meses de reclusão, enquanto Fábio Felipe Vasconcelos de Oliveira , responsável pelo apoio e cobertura à ação criminosa, teve a sua contabilizada em 21 vinte e um anos, 10 anos e 15 dias de reclusão.

Acusados e vítima estavam em uma festa, no Bar do Deraldo, no bairro de Jacarecica, quando foi iniciada uma discussão entre Bruno Moisés e um amigo da vítima. Paulo Henrique tentou acabar a briga, tendo o assassino pedido para que se afastasse porque o alvo seria o seu amigo. Tempo depois, Paulo Henrique e os amigos decidiram ir embora, no percurso parou seu veículo perto do veículo de outro amigo quando Bruno Moisés e uma turma apareceram já lhes desferindo golpes. No entanto, Paulo Henrique conseguiu se livrar.

Porém, conforme consta nos autos, a intenção de Bruno Negão era mesmo a de matar Paulo Henrique mesmo não sendo ele o que teria , inicialmente, se envolvido na discussão, mas o que tentara apartar os dois envolvidos na confusão. A vítima, após as agressões físicas sofridas foi levada por outro amigo achando que teria se livrado da fúria do criminoso, no entanto, foi surpreendida a tiros por Bruno que, em conluio com Felipe e outro comparsa já falecido, o seguiu de carro e aguardou o momento em que Paulo Henrique parou no bar para executá-lo.

Além da frieza e do motivo fútil a vítima foi assassinada no dia do aniversário da filha, à época completando oito anos, e que sofre desde então consequências psicológicas, perguntando sempre pelo pai, e amedrontada sem conseguir ficar sozinha.

*Dicom MPAL