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Terça-Feira, 19 de agosto de 2025

Justiça

Por ordem de Moraes, banco bloqueia cartões e mais de R$ 2.000 de contas de Carla Zambelli

Deputada licenciada foi condenada a dez anos de reclusão, em regime inicial fechado no caso da invasão aos sistemas do CNJ

Por ordem de Moraes, banco bloqueia cartões e mais de R$ 2.000 de contas de Carla Zambelli

Zambelli diz ter arrecadado R$ 285 mil em uma 'vaquinha' (Imagem: R7)

Por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, o banco Itaú bloqueou na última sexta-feira (6) contas e cartões de débito e crédito da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP).

Na quarta-feira, o magistrado tinha dado um prazo de 24 horas para que as instituições financeiras informassem sobre o bloqueio de contas vinculadas a Zambelli, depois de ela deixar o Brasil.

A instituição financeira informou ao Supremo que encontrou R$ 2.118,28 em uma conta-corrente em nome de Zambelli e R$ 5 em uma poupança criada pela deputada licenciada.

As informações são sigilosas, mas ficaram disponíveis no site da Corte por dez minutos.

Os valores são baixos diante dos R$ 285 mil que Zambelli disse ter arrecadado em uma “vaquinha”, feita por meio de Pix, antes de sair do país. A parlamentar pediu doações a seguidores - forneceu seus dados bancários e afirmou que o dinheiro a ajudaria a pagar multas impostas pela Justiça.

Procurada pela reportagem, a assessoria da deputada licenciada não respondeu até a última atualização deste texto. O espaço segue aberto para manifestações.

Na semana passada, o nome de Zambelli foi incluído na lista de procurados da Interpol. Redes sociais dela e de seus familiares também foram suspensas.

Ao se licenciar da Câmara dos Deputados, Zambelli perdeu os rendimentos mensais como parlamentar. Em seu lugar assume o suplente, o deputado Coronel Tadeu (PL-SP).

Zambelli responde ainda a um processo criminal no Supremo por perseguir, com uma pistola, um homem na véspera do segundo turno das eleições de 2022. Ela é ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

Como argumento para ter deixado o país, a deputada licenciada alegou que sofre perseguição judicial por questões políticas.

*R7

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