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Quinta-Feira, 10 de outubro de 2024

Maceió

Médicos de unidades de saúde municipais de Maceió são capacitados sobre pré-natal

Médicos de unidades de saúde municipais de Maceió são capacitados sobre pré-natal

(Imagem: Assessoria )

Médicos das Unidades de Saúde, Corujão da Saúde, Saúde da Gente e estudantes de medicina, participaram, nesta quinta-feira (10), do curso "Pré Natal para a Assistência Básica". A capacitação ocorreu no auditório do Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal/AL) e teve o objetivo de discutir aspectos para uma melhor assistência a gestantes na rede básica de saúde.

A subsecretária de Atenção Primária da Secretaria de Saúde de Maceió (SMS), Roberta Borges, participou da capacitação e disse que o combate à sífilis é responsabilidade de todos os profissionais de saúde. "Todos que atuam na Atenção Primária devem chamar para si a responsabilidade de dar seguimento a esses casos. Para isso, preparamos nossas equipes para acolher cada gestante e é muito importante a participação e o engajamento de todos”, afirmou.

Roberta Borges, subsecretária de Atenção Primária da SMS. Foto: Ascom SMS
Roberta Borges, subsecretária de Atenção Primária da SMS. Foto: Ascom SMS

A coordenadora técnica de Saúde da Mulher da SMS, Suzângela Mendonça, destacou que o município de Maceió também trabalha em um plano de ação para o combate à sífilis, dividido por Distrito Sanitário. “Vamos trabalhar com todos os distritos, mas principalmente aqueles onde há uma proporção de gestantes maior e mais casos notificados. Desse modo, podemos dar uma assistência adequada e mais próxima a todas essas pessoas dentro da nossa rede”, pontuou.

Suzângela Mendonça, coordenadora técnica de Saúde da Mulher da SMS. Foto: Ascom SMS
Suzângela Mendonça, coordenadora técnica de Saúde da Mulher da SMS. Foto: Ascom SMS

Palestras

A primeira palestra da manhã foi do médico José Elias. Ele falou com os profissionais sobre o pré-natal, seus principais conceitos e exames solicitados na primeira consulta e também sobre sífilis na gestação e a transmissão vertical, que é quando a doença é transmitida da mãe para o bebê.

“A sífilis é um problema que ainda preocupa, principalmente na faixa etária dos 15 aos 34 anos, onde se concentram 82% dos casos. E um dos dados mais preocupantes deste cenário é a sífilis na gravidez, onde 83% dos parceiros dessas mulheres acometidas pela doença não se tratam. É preciso mudar este cenário”, explicou.

A médica Edilma Albuquerque abordou sobre a conduta, o diagnóstico de sífilis congênita e os desafios da prematuridade. “Algumas das complicações que a sífilis congênita pode causar é o aborto espontâneo, parto prematuro, malformação do feto, cegueira e deficiência mental. Então, para evitar esses agravos deve-se estar atento ao controle e prevenção com algumas medidas gerais como a captação precoce da gestante, a realização de consulta integral e qualificada da mãe e do parceiro, o tratamento correto e a notificação dos casos”, frisou.

O curso se estende durante o período da tarde desta quinta-feira e também na sexta (11), abordando outras temáticas como uso de drogas e fármacos durante a gestação, hepatites B e C durante a gestação, Toxoplasmose e Influenza durante a gravidez, prevenção da pré-eclâmpsia, diabetes na gravidez e avaliação cardiológica da grávida.

*Redação com Assessoria