Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024
Quarta-Feira, 27 de novembro de 2024
Com o tema “Construindo a Política Municipal dos Direitos das Pessoas LGBTQIAPN+”, a 1ª Conferência Municipal de Direitos das Pessoas LGBTQIAPN+ de Maceió vai acontecer nesta terça-feira (17), das 8h às 20h, no auditório do Campus IV, do Centro Universitário Cesmac.
A proposta é discutir estratégias para quatro eixos temáticos: enfrentamento à violência, promoção do trabalho digno e geração de renda, abordagem à interseccionalidade e fortalecimento das políticas públicas para este segmento.
O evento é organizado pela Secretaria Municipal da Mulher, Pessoas com Deficiência, Idosos e Cidadania (Semuc). Lá, serão eleitos 30 delegados para participar da 4ª Conferência Estadual dos Direitos LGBTQIA+, com equilíbrio entre gênero, representatividade da sociedade civil, poder público e atenção especial a pessoas negras, indígenas, idosas e com deficiência.
A conferência municipal será aberta ao público e espera reunir líderes comunitários, autoridades, acadêmicos e ativistas em um ambiente de construção coletiva, com a proposta de buscar o fortalecimento dos direitos e as políticas públicas para a comunidade LGBTQIA+ na capital.
Os organizadores classificam o enfrentamento da violência contra pessoas LGBTQIA+ é como uma questão urgente. Em 2022, 273 pessoas LGBTQIA+ foram mortas de forma violenta no Brasil. Este eixo abordará estratégias para combater essa realidade e promover cidadania plena para a população.
No debate sobre trabalho digno e geração de renda, a intenção é criar políticas que promovam a empregabilidade e inclusão econômica para esta população, especialmente para quem enfrenta rompimentos familiares e exclusão social.
Para abordagem da interseccionalidade e internacionalização de boas práticas, a conferência discutirá como diferentes identidades e realidades se cruzam dentro da população LGBTQIA+, e como se pode adotar práticas nacionais e internacionais para garantia dos direitos.
Outro item da pauta é a busca do compromisso do Estado com a criação e implementação de uma política nacional de proteção aos direitos da comunidade LGBTQIA+, estabelecendo diálogos entre poder público e sociedade civil.
*Redação com Assessoria