Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024
Segunda-Feira, 25 de novembro de 2024
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está presente na vida dos alagoanos há quase 64 anos e há menos de um ano recebeu a missão de reconstruir a memória cultural dos cinco bairros em subsidência, atingidos pela mineradora Braskem. Por meio do Inventário do Patrimônio Cultural e Imaterial (IPCI Maceió), a Ufal tem como missão, desde mapear fazedores de cultura até apresentar medidas de salvaguarda para a continuidade dos processos de transmissão de saberes e práticas tradicionais, baseadas nos resultados da pesquisa de campo e entrevistas com grupos de Bebedouro, Mutange, Bom Parto e Pinheiro. Trata-se de um banco de dados inédito que será disponibilizado em breve.
Na última quarta-feira (9), os pesquisadores do IPCI Maceió, Clair Júnior e Juliana Barretto e as coordenadoras Josemary Ferrare e Adriana Guimarães apresentaram as ações desenvolvidas pelo projeto e os resultados preliminares do trabalho que está sendo realizado desde fevereiro deste ano. A exposição foi feita para o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, para membros do Ministério Público Federal (MPF), a procuradora-chefe Roberta Lima Bonfim e a procuradora da República Júlia Wanderley Cadete, e para o Ministério Público de Alagoas (MPAL), mais especificamente para o grupo que compõe a força-tarefa do Caso Braskem, formado pelos promotores de Justiça Maurício Pitta, José Antônio Malta Marques, Jorge Doria, coordenador, e Max Martins. O promotor de Justiça Givaldo Lessa não compõe a força-tarefa, mas também foi convidado para participar da reunião.
*Ascom Ufal