Domingo, 24 de novembro de 2024
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RoboCop: Rogue City foi lançado, no começo de 2023, para todos os consoles. Com uma visão em primeira pessoa e focado na história e narrativa, este jogo de tiro traz boas referências ao filme original.
RoboCop é um filme dos anos 1980 que já gerou várias adaptações em forma de jogos, sendo tema de slots encontrados no https://mr.bet/br, jogos de console e até de computador. Abaixo, traremos uma análise sobre os diferentes aspectos da sua nova adaptação: RoboCop Rogue City.
RoboCop: Rogue City: uma boa narrativa faz o jogo
Situado entre os eventos do filme 2 e 3, Alex Murphy, ou como é conhecido desde o primeiro filme, o RoboCop se vê preso em uma situação impossível. A história começa com uma clássica crise de reféns, mas rapidamente se torna uma história sobre a caça a uma figura misteriosa. Este novo vilão, ou “O Novo Cara na Cidade”, que está reunindo as principais gangues de Detroit, busca causar estragos por um propósito sinistro desconhecido. O cerne da história, entretanto, envolve as relações pessoais de RoboCop.
Ao lado de sua parceira Anne Lewis e de dois novos amigos - um informante viciado em drogas chamado Pickles (um cara legal) e um terapeuta contratado para avaliar psicologicamente o policial robô (uma senhora simpática) - o personagem principal titular tem muitas coisas para fazer, não apenas participar de atos violentos.
Há vários momentos calorosos, consequências baseadas em escolhas e missões secundárias sobre uma vida normal em meio a toda a história. Com isso, o jogo consegue criar uma história que entretém, com boa narrativa. No entanto, não é uma das mais complexas da indústria, seguindo bastante a fórmula dos filmes, sem revolucionar ou ousar.
Gráficos e sons medianos: nem bons, nem ruins
Sejam nos jogos de cassino, como os vistos no https://mr.bet/br/betting, como nos videogames, a qualidade gráfica é essencial para atrair jogadores. Em Robocop: Rogue City, entretanto, não serão vistas nenhuma qualidade absurda.
De forma geral, traz texturas decentes, design consistente e alguns ambientes interativos. No entanto, todo o resto é muito básico. Há modelos de inimigos/NPCs que se repetem constantemente e desaparecem assim que mortos. E outros elementos parecem tirados diretamente da própria ferramenta de construção de jogo, sem qualquer alteração.
Jogabilidade divertida e violenta
A jogabilidade é outro ponto essencial para o sucesso de um jogo. E, neste ponto, RoboCop: Rogue City não deixa a desejar, se você está buscando um atirador em primeira pessoa. O personagem principal não corre – nem sequer anda rápido – em direção ao seu objetivo. Em vez disso, ele anda normalmente em cada situação de combate.
Há muitos tiros acontecendo na maioria das lutas, de modo que a emoção é passada a cada segundo. Além disso, existem várias situações em que o RoboCop pode arrombar uma porta ou parede antes de explodir os sequestradores a tempo de resgatar os reféns.
A violência de RoboCop: Rogue City é extrema. Você pode pegar os inimigos pelo pescoço e jogá-los contra as paredes com tanta força que quebrará a parede ou explodir a cabeça deles com tiros precisos. Além disso, a jogabilidade é enriquecida com novas armas e atualizações para Murphy e seu Auto 9, que podem ser desbloqueadas conforme você avança.
O problema, no entanto, é que, depois de algumas horas, essa jogabilidade pode ficar levemente cansativa. Especialmente se você não avançar na história. Quanto mais próximo do final do jogo, mais difícil será enfrentar seus inimigos.
RoboCop: Rogue City: Um show de bugs
As missões secundárias, RPG e sistemas de árvore de habilidades e mundo aberto em RoboCop: Rogue City são divertidos. O combate também ajuda a manter o jogador entretido. No entanto, nem isso é suficiente para encobrir o quão instável este jogo pode ser.
O jogo conta com muitos bugs, especialmente no final do jogo. Há uma completa ausência de áudio durante as sequências cinematográficas e níveis. Além disso, tem uma série de problemas de desempenho no PC, bem como um problema de menus que não carregam. A maioria dos problemas pode ser corrigida ao reiniciar o jogo ou carregar o save anterior. No entanto, fazer isso pode se tornar muito chato rapidamente.
RoboCop: Rogue City é um jogo nota 7.5
RoboCop: Rogue City pode não ser o jogo do ano. Mas parece um jogo construído por pessoas apaixonadas e que se importaram muito, mesmo com um orçamento baixo. Ele tenta trazer a do RoboCop original numa boa narrativa, mesmo que não complexa, com uma mecânica que entretém por horas.
O resultado é um bom jogo que traz tudo o que uma adaptação precisa oferecer. Ele dá uma nova vida ao material original e estabelece um novo padrão para a franquia. Talvez, com um maior orçamento, ele pudesse ter se destacado dos demais jogos do ano. Assim, damos uma nota 7.5/10.