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Segunda-Feira, 18 de agosto de 2025

Polícia

Ex-mulher de militar que manteve família como refém tinha medida protetiva contra ele

Ex-mulher de militar que manteve família como refém tinha medida protetiva contra ele

(Imagem: Arquivo pessoal)

O policial Pedro Silva, que fez a família refém no sábado (7), no bairro do Prado, em Maceió, estava preso na Academia de Polícia Militar desde janeiro deste ano após a ex-mulher denunciá-lo por violência domésticaHavia uma medida protetiva contra ele.

   

O militar conseguiu fugir e invadiu a casa da família, onde manteve cinco pessoas em cárcere privado, esfaqueou o ex-cunhado e o filho de 10 anos. Pedro foi morto pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Em janeiro deste ano, a ex-esposa de Pedro acionou uma guarnição da Patrulha Maria da Penha pedindo ajuda após ter sido agredida. O militar foi localizado em via pública, onde recebeu voz de prisão. Em seguida, foi conduzido até a Central de Flagrantes. Segundo parentes, ele agredia e ameaçava constantemente a ex-mulher.

A partir do registro do Boletim de Ocorrência, foi expedido o pedido de medida protetiva de urgência contra Pedro Silva. A denúncia de violência doméstica vinha sendo conduzida pela própria Polícia Militar. O PM se encontrava preso na Academia de Polícia Militar, no bairro do Trapiche da Barra, que é o quartel da corporação.

A prisão nesse local pode ocorrer quando se trata de uma prisão disciplinar, administrativa ou quando há a prerrogativa de prisão de "estado-maior", que é dada não só a militares, mas tbm a outros profissionais, como advogados, por exemplo.

Pedro Silva tinha 58 anos. O militar teria usado os filhos para conseguir fugir da academia militar e invadir a casa da família, onde manteve cinco pessoas reféns.

Ele esfaqueou o filho, Pierre Victor Pereira da Silva, de apenas 10 anos, e o ex-cunhado Altamir Galvão de Lima, que era sargento da PM. Os dois morreram.

Outras duas pessoas ficaram feridas: uma mulher e o outro filho do casal, de 3 anos. As vítimas foram encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE) onde receberam atendimento médico e foram liberadas em seguida. A ex-esposa do militar conseguiu fugir em estado de choque e também precisou de atendimento médico.

*G1/AL

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