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Sexta-Feira, 01 de novembro de 2024

Polícia

Interno ataca agente com arma branca em Unidade de Internação no Tabuleiro

Interno ataca agente com arma branca em Unidade de Internação no Tabuleiro

(Imagem: Reprodução)

Um agente socioeducativo ficou ferido na mão por um interno de 18 anos que fez uso de uma arma branca improvisada. O ataque ocorreu na madrugada desta terça-feira (28), na Unidade de Internação de Jovens e Adultos (UIJA), situada no Tabuleiro do Martins, em Maceió.

Segundo informações de servidores, o interno - que se utilizou do espelho de um trinco de porta - é considerado arredio e possui comportamento antissocial.

Entre os colegas da Unidade, o jovem não é bem relacionado e estava numa espécie de cela, em local isolado, para não ser morto pelos demais. Ele é visto pelos colegas como um psicopata, dado o seu comportamento agressivo.

O fato se deu quando o acusado pediu para ir ao banheiro e aproveitou a situação para atacar o agente. Ao tentar se defender, o funcionário acabou saindo com um corte em uma das mãos depois de travar luta corporal com o agressor.

Apesar do grave incidente, o agente foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tabuleiro para receber atendimento e não corre risco de morte.

Arma improvisada para o crime - Foto: Cortesia

CRIME EM JUNQUEIRO

O acusado foi apontado como o responsável pelo assassinato de uma jovem em Teotônio Vilela, no Agreste alagoano, no ano passado. À época, ele era menor de idade, então com 17 anos. Alessandra Maria de Araújo tinha 15 anos e foi morta a facadas.

O acusado confessou o assassinato. Segundo consta no inquérito, os dois não namoravam, mas tinham uma amizade muito próxima.

Conforme a investigação da polícia, o adolescente teria acompanhado a vítima após a saída da escola e, quando chegaram próximo à casa dela, ele a esfaqueou com um golpe atingindo a mesma no pescoço, causando-lhe diversos ferimentos.

Quando foi encontrado pela polícia, próximo ao Centro Integrado da Segurança Pública (Cisp) de Junqueiro, o acusado aparentava estar atordoado e apresentando sinais de transtorno psiquiátrico. Durante a investigação, a polícia buscou a faca utilizada no assassinato, mas a arma utilizada no crime não foi localizada. O adolescente disse que jogou a faca, mas que não conseguia lembrar em qual local havia deixado a arma.

*Redação com Gazetaweb