Aguarde. Carregando informações.
MENU

Terça-Feira, 01 de outubro de 2024

Polícia

PF cumpre mandado em Maceió contra fraudes na importação de smartphones

PF cumpre mandado em Maceió contra fraudes na importação de smartphones

(Imagem: Reprodução)

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (1º) a Operação iFraud, com foco em um influenciador digital que promovia um esquema de contrabando de smartphones em Maceió e outras seis cidades do país. O prejuízo para os cofres públicos é estimado em cerca de R$ 50 milhões.

Segundo a PF, uma investigação da Receita Federal identificou um influenciador digital, com mais de 600 mil seguidores, que ensinava as pessoas a importar produtos dos Estados Unidos. O método ensinado pelo influenciador, via online, pregava o não pagamento, total ou parcial, dos tributos devidos na importação.

“Além de ensinar as pessoas a cometer crimes de fraude na importação, o influenciador fornecia smartphones importados de maneira fraudulenta diretamente a clientes interessados. Para a execução dessas tarefas, ele mantinha uma rede de cúmplices, responsáveis pela importação ilícita e a distribuição dos aparelhos. O grupo criminoso também oferecia outra opção: o cliente efetuava a compra do produto nos Estados Unidos, e o grupo providenciava a remessa ao Brasil, com nota fiscal, porém sem pagamento de taxa alfandegária. Também havia a possibilidade de que o produto fosse retirado no Paraguai”, informou a PF.

A empresa identificada como distribuidora dos produtos trazidos irregularmente teve uma movimentação financeira a crédito, no ano de 2023, de R$ 45 milhões e adquiriu R$ 1,8 milhão do criptoativo Tether(USDT). Só nos primeiros 100 dias de 2024, essa empresa já tinha comercializado mais de 3 mil smartphones com valor superior a R$ 14 milhões, sem qualquer nota fiscal de entrada dessa mercadoria.

Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Sorocaba, Arujá, Itu, Guarulhos, Barueri e Maceió. Um dos objetivos é identificar outros participantes do esquema fraudulento. Os responsáveis poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, descaminho, associação criminosa, falsidade ideológica, dentre outros.

Participam da operação aproximadamente 25 auditores-fiscais e analistas-tributários da Receita Federal e 35 policiais federais.

*Cada Minuto